No próximo dia 10 de maio a Campanha de Vacinação contra a Influenza irá terminar. No Acre, a meta prevista é a vacinação de no mínimo 114.852 mil pessoas, ou seja, 80% da população dos grupos prioritários. Até o momento, apenas 66,3% da população local se vacinou. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) fez um alerta para mobilizar e incentivar os grupos prioritários a procurar os centros de saúde para receber a dose da vacina e ficar imunizados contra a doença.
A secretária estadual de Saúde, Suely Melo, destacou os grupos prioritários. “No dia 20 de abril, começamos a campanha. Foi lançada pelo Ministério da Saúde em todo o país. Estamos oferecendo uma vacina que é triplíce viral. Infelizmente, o Estado não está com um bom desempenho nesta campanha. A população está resistente. A vacinação é para 8 grupos sociais: crianças de 2 meses a 6 anos, gestantes, mulheres puérperas (com até 45 dias após partos), idosos, indígenas, trabalhadores de saúde, populaçao carcerária e portadores de doenças crônicas”.
Muitas pessoas resistem à vacina, ressaltou a secretária. “Temos alguns grupos que ainda não atingiram a cobertura, como as crianças, idosos e indígenas. Como temos dificuldades de acesso aos indígenas, disponibilizamos um helicóptero para fazer a busca ativa direta nas aldeias. O objetivo da vacina é reduzir a taxa de internação hospitalar por gripe e a taxa de óbitos. O último óbito que tivemos de Influenza foi em 2009. Em contrapartida, em 2012 tivemos cobertura de 92%. As mães levam os filhos para fazer a multivacinação, mas não querem furá-los 2 vezes. É uma estratégia equivocada. Essa criança pode ter problemas maiores se for submetida à internação por conta de uma gripe”.
Rio Branco está próximo de alcançar a meta. Já foram vacinados 72,6% dos grupos prioritários. Mas a situação no interior do Estado não é a mesma. “Alguns municípios estão com a cobertura baixa. Em Santa Rosa, foi atingida apenas 22%. Em Porto Acre 37% e Sena Madureira 50%. Marechal Thaumaturgo e Taraucá 45%. Estas cidades devem estar em alerta. Temos 1500 servidores envolvidos na campanha e 305 postos de vacinação. Vamos de casa em casa nesses municí-pios que não conseguimos atingir a meta. Isso é um alerta para a população. A vacina deve ser tomada. Vamos continuar fazendo esse trabalho, a reação não é quase nada em relação aos problemas que a falta da vacina pode causar”, concluiu Suely.
Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose de novo. A imunidade contra a gripe dura só 1 ano após a aplicação da vacina. Além disso, a composição da vacina é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior. Idosos, grávidas e crianças pequenas correm mais riscos de ter complicações em decorrência da gripe. A gripe é uma doença grave e contagiosa. Por isso, é necessário que a imunização seja feita.