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Semana Mundial de Doação de Leite Humano é realizada na Capital

Em alusão ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado no dia 19 de maio, as secretarias estaduais e municipais de Saúde irão realizar, durante esta semana, atividades com o objetivo de incentivar e alertar sobre a importância da doação do leite materno. Nesta segunda-feira, no Casarão, aconteceu a abertura da Semana Mundial de Doação de Leite Humano. Doadoras, gestantes e mães que amamentam participaram da ação.

Hélio Cruz, coordenador do Banco de Leite da Maternidade Bárbara Heliodora, enfatizou a programação dos próximos dias. “Durante toda a semana, atividades com relação à doação de leite materno serão realizadas. Na terça e quarta, estaremos na unidade de saúde Mário Maia, abrindo um posto de coleta. Na quinta, as ações se concentrarão na unidade de saúde Rosângela Pimentel e sexta será encerrada na unidade do São Francisco”. O leite materno é considerado um alimento completo durante os 6 primeiros meses de vida de um bebê e fundamental para a saúde. “A doação é importante para garantir a sobrevivência de bebês prematuros ou com patologias, que não conseguem fazer a sucção no início. É necessário oferecer este alimento, que é o ideal para que ele se desenvolva bem”, explicou o coordenador.

As mães que possuem leite materno em excesso e quiserem doar devem procurar o banco de leite, ressaltou Hélio. “Hoje não temos muitas doadoras no banco. A coleta não é capaz de garantir as necessidades para todos os bebês. Por isso, fazemos uma prioridade para as crianças de baixo peso e que têm uma patologia mais complicada e que não conseguem absorver outro alimento que não seja o leite materno. O banco de leite da maternidade funciona 24h. Quem quiser mais informações, pode ligar no 0800-647-1060. Toda a orientação é dada e vamos até a casa da doadora fazer a coleta”.

Há 1 mês Aldineua de Oliveira, 23 anos, doa o leite materno para outras crianças. “Nem toda a mãe tem muito leite como eu. Se Deus me deu, é porque ele quer que eu ajude outras crianças. Uma funcionária da maternidade me falou sobre o banco. Procurei saber como funcionava e então me ofereci. Acho muito importante, estou ajudando outras crianças que precisam”.

A juíza Shirlei Menezes começou a doar quando teve o primeiro filho. Ela fala que é gratificante a sensação de ajudar outras crianças. “Doei por bastante tempo quando tive meu primeiro filho. Vi a importância que o banco tem e resolvi doar novamente com a chegada do meu segundo filho. Como eu já não tenho mais leite suficiente, tive que parar. Outras crianças necessitam, sempre tive muito leite e eu não podia jogá-lo fora. Isso nunca me deu trabalho nenhum. Não há melhor sensação que amamentar, ver seu filho se alimentando e crescendo saudável. Muitas crianças prematuras precisam disso, é muito bom poder ajudar”.

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