Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Na Papudinha, secretários do governo e familiares visitam presos da Operação G7

 A noite desta sexta-feira, 10, foi bastante incomum para os agentes penitenciários e reeducandos que cumprem pena em semi-liberdade na Unidade Penitenciária nº 4, mais conhecida como “Papudinha”.

 O entra e sai de secretários de estados, diretores de órgãos do estado e municípios, além de familiares dos 15 presos da Operação G7, desencadeada pela Polícia Federal, alterou a rotina.

 Os presos que retornavam do trabalho para dormir na “Papudinha” tiveram que esperar alguns minutos do lado de fora até que a administração do presídio albergue conseguisse ajustar as acomodações dos novos presos.

 Desde o início da tarde até as 20h30, dezenas de pessoas entraram com sacolas cheias de alimentos, colchonetes, roupas, ventiladores e medicamentos para os presos.

 Entre outras autoridades e familiares dos presos, estiveram na “Papudinha” o secretário estadual de Segurança, Ildor Reni Graebner, o diretor do Iapen Dirceu Augusto, a secretária do Turismo,  Ilmara Cordeiro, e o secretário de Indústria e Comércio Edvaldo Magalhães.

 Os presos comuns somente podem receber visitas entre 15 a 20 dias depois da prisão sendo necessária a expedição de uma carteira de visitante.

 E na entrada os visitantes são submetidos à revista pessoal minuciosa, o que não aconteceu com os familiares e amigos dos presos da “Operação G7”, além disso, ao preso comum para entrar com equipamento no caso um ventilador na cela somente com autorização da administração através de um pedido formal do advogado ou defensor público e analise dos responsáveis pelo pavilhão.

Sair da versão mobile