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“Não se condena antecipadamente e não se pune antecipadamente”, rebate Tião Viana

 O governador Tião Viana (PT) disse, na manhã desta sexta, 10, em solenidade realizada no Palácio Rio Branco para a sanção da lei que aumenta o prazo de licença maternidade para as servidoras públicas, que não vai permitir, em seu governo, qualquer ato ilícito. Entretanto, o governador ressaltou que aguardará o resultado das investigações.

“Quando assumi o governo, eu disse que seria intolerante com a corrupção. Não admitimos qualquer ato que macule a administração pública. Porém, até que se prove as denúncias, eu tenho que fazer a defesa intransigente da equipe de governo. Fomos favoráveis à honradez da função pública”, frisou Viana.

 Tião Viana também emitiu nota à imprensa reafirmando o compromisso de combater a corrupção. Em trecho da nota, ele afirma: “neste momento, o governo se reserva ao direito de aguardar os devidos e plenos esclarecimentos dos fatos para adotar, sempre que necessário, as medidas em defesa da ética e da função pública”, pontua.

 Ainda de acordo com a nota, as exonerações dos secretários e técnicos envolvidos na Operação G-7 não acontecerão até que se prove alguma irregularidade e haja uma condenação, tanto judicial ou administrativa. Rege a nota: “o Governo do Estado afirma que, enquanto não houver um juízo condenatório, quer seja na esfera judicial quer seja na esfera administrativa, é justo fazer, com absoluta consciência, a defesa à integridade moral de secretários e técnicos de governo supostamente envolvidos em fatos tornados públicos”. E acrescentou: “Não se condena antecipadamente e não se pune antecipadamente. A presunção de inocência é um direito constitucional garantido a todo e qualquer cidadão”, finaliza Tião Viana, na nota.

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