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Governador assegura a líderes sindicais que lutará pelos 11 mil servidores do Estado

 Em um ato que reuniu lideranças sindicais e servidores públicos na manhã desta sexta-feira, 17, na Casa Civil, o governador Tião Viana garantiu que está solidário aos trabalhadores do Estado que estão sendo ameaçados após anuncio feito na quinta-feira, 16, de que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional o artigo 37 da Constituição do Acre que permitiu a efetivação de 11.554 servidores públicos estaduais em quadros considerados temporários.

 Tião Viana reconhece que se trata de uma situação delicada tendo em vista que a decisão parte da última instância superior da Justiça brasileira. Mas, Tião ressaltou que o processo está em curso e ainda há ministros que vão se manifestar.
O governador fez um chamamento aos servidores e seus familiares para que todos utilizem a internet para mandar e-mails a cada um dos ministros do STF fazendo um apelo a sensibilidade pelo que ele classifica como grave problema que uma medida pode causar em milhares de famílias.

“Isso não pode ser uma guerra apenas destas milhares de famílias, tem que ser de todo povo do Acre”, conclamou o governador.

 Tião Viana anunciou que fará uma carta pública com o vice-governador César Messias e equipe para encaminhar a cada ministro para que todos possam saber a posição do governo do Estado com relação a este tema.

“Como que uma pessoa que está aposentada vai enfrentar outra que está saindo da universidade com tudo na cabeça, com muito mais informação? Há um desequilíbrio flagrante. Nós temos que lutar até a exaustão por essa caminhada em defesa dos trabalhadores. Este governo vai lutar de maneira implacável, com todos os recursos que a administração pública possam dar para nós sairmos vitoriosos”, enfatizou Tião.

 O vice-governador César Messias revelou que os 11 mil servidores que estão sendo prejudicados pela decisão representam 30% do funcionalismo público do Estado do Acre. César Messias demonstrou sua preocupação com a função pública.

“Como que ficaria a Fundação Hospitalar (Hospital das Clínicas) sem esses funcionários? Como que ficariam diversos órgãos do Estado? Essa é uma luta que está começando hoje e precisa do apoio que todos nós temos que dar a nosso governador Tião Viana. As críticas vão vir para cima do governador Tião, mas temos que estar unidos, estar ao lado dele para enfrentar essa guerra que vamos travar em Brasília”, comentou o vice-governador.

 César Messias frisou que o Estado e este governo herdaram esse embate para preservar o emprego dos servidores. “Estamos aqui para dizer aos funcionários e sindicatos que o governo está do lado de vocês. O governo estará de mãos dadas com todos esses servidores. Vamos para guerra, para que não seja demitido nenhum funcionário”, declarou Messias.

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