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Governador Tião Viana recebe apoio de deputados, sobre a Operação G-7

 O deputado Eduardo Farias (PC do B) utilizou a tribuna nesta terça-feira, 14, para dizer que confia no governador Tião Viana (PT) e que a Frente Popular é maior que os erros de alguns. “Eu conheço o coração do governador Tião Viana. Não temos nenhum compromisso com o erro, nem com a corrupção no Serviço Público”, frisou.

 O líder do PT, Geraldo Pereira, respondeu aos ataques da oposição que citou os 19 deputados da base governista eram obedientes ao Executivo. “O governador  não manda em mim. Eu fiz uma opção. O PSDB não brada com a mesma altivez em São Paulo, onde os deputados do PT apresentaram um pedido de CPI”, e acrescentou: “Acreditamos no governador Tião Viana e cabe a nós fiscalizar e onde tiver um erro que se faça as denúncias”, afirmou o parlamentar.

 Em resposta aos argumentos dos parlamentares da base governista, o deputado Gilberto Diniz (PT do B) pediu o afastamento dos secretários e técnicos envolvidos na Operação G-7, da Polícia Federal. “O governador precisa afastar e demitir esses secretários. Essa CPI vem de bom tamanho”, salientou.

 Com um discurso central, o deputado Ney Amorim (PT) frisou que não admissível que colegas troquem acusações. E salientou que nenhum parlamentar tem poder para condenar quem quer que seja.

 “Não podemos permitir que colegas venham desrespeitar colegas de trabalho para se promover. Isso é o que não podemos permitir. Nem eu nem o deputado Rocha temos poder para condenar ninguém”, finalizou.

 Toda a discussão foi gerada pelo fato de Wherles Rocha (PSDB) ter apresentado um requerimento pedindo a instalação de uma CPI para investigar possíveis irregularidades em secretarias investigadas pela Operação G-7.

 Pelo texto, o prazo de vigência para a apuração dos fatos é de 120 dias. Entretanto, para criar-se a CPI é necessário a assinatura de, no mínimo, 8 parlamentares. Até o momento, apenas 2 parlamentares assinaram o requerimento.

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