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Márcio Batista lança projeto de bilinguismo nas escolas de Rio Branco

 O secretário de Educação e vice-prefeito de Rio Branco, Márcio Batista, lançou nesta terça-feira, 7,  o projeto Escola Acessível: Caminhos Para o Bilinguismo. A cerimônia foi realizada na Escola Maria Lúcia Marin, no bairro Morada do Sol, e contou com a presença de professores da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), o promotor de Justiça Rogério Voltolini, do Ministério Público Estadual, da secretária Adjunta de Políticas para Mulheres, Graça Lopes, e outros envolvidos com a questão da inclusão educacional de pessoas com deficiência. Inicialmente, 10 escolas terão o projeto. Até o final da atual gestão, o município contará com 40 escolas mantenedoras do programa de bilinguismo.

 O advento do ´Caminhos Para o Bilinguismo´ cumpre Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado entre a Secretaria Municipal de Educação (Seme) e o MPE. “Parabenizo a todos por terem abraçado esta causa”, resumiu Voltolini. “O objetivo é tornar as pessoas aptas a lidar com a questão da inclusão, o que não é tarefa fácil”, disse o diretor de Ensino da SEME, Hildo Montysuma. “A essência deste programa é desenvolver o bilinguismo nas escolas para todos”, completou o secretário Márcio Batista.

 O Bilinguismo no caso dos surdos é um dos casos específicos, gerido por conceitos específicos, relativos à deficiência auditiva, à língua e à cultura dos surdos. Para a maioria das crianças, a língua oficial do país onde vivem é, simultaneamente, língua materna e língua de escolarização – não é o, no entanto, para os Surdos. Para essa população, a língua de aquisição espontânea e natural terá de ser uma língua gestual –a LIBRAS.  Há que lembrar, contudo, que a língua de escolarização, em que se aprende a ler, e se estuda, é uma língua oral (no nosso caso, a língua portuguesa), o que faz com que a escola precise ensinar estas crianças a ler e a escrever, isto é, a conhecer o português escrito. O uso de uma língua gestual e de uma língua oral torna imperioso que na educação da criança se tenha sempre presente o desenvolvimento de competências que lhe permitam funcionar, eficaz, cômoda e adequadamente nas duas línguas e nas duas comunidades.

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