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Moisés Diniz sugere fechar o aeroporto de RB em protesto à demissão dos 11 mil servidores

 O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Moisés Diniz (PC do B) disse que caso a demissão dos 11 mil servidores se concretizem, os impactos na economia do Acre serão irreversíveis. Nesse sentido, o parlamentar pediu empenho de todos na luta pela manutenção dos 11 mil postos de trabalho já ocupados.

 “A situação é gravíssima. Isso quebra a economia do Acre, caso venha acontecer. Todos nós temos que se empenhar nesse comitê de resistência. Nesse comitê não terá lugar para quem quer fazer política”, ressaltou o deputado comunista.
Ainda para o parlamentar o apoio dos três poderes nesta luta é fundamenta e pediu o que promotores e juízes abracem também essa causa que, no entendimento dele, é do povo acreano. “Nós queremos o apoio de todos. Convocamos os promotores, juízes para juntos fortalecermos este comitê. Nós temos maturidade para vencer essa luta que é do povo do Acre”, pontuou Moisés Diniz.

 O parlamentar sugeriu que os servidores, em movimento organizado, ocupem o Aeroporto de Rio Branco, José Plácido de Castro, ou a sede do Tribunal de Justiça do Acre. “Se nós ocuparmos o Tribunal de Justiça ou o Aeroporto de Rio Branco isso será notícia em Brasília”, finalizou o parlamentar.

 O discurso do parlamentar foi pautado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou inconstitucional a Emenda à Constituição do Estado do Acre que visava garantir a permanência no serviço público dos servidores que entraram na Administração pública após a publicação da Constituição Federal de 1988 até o período de dezembro de 1994.

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