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Parlamentares criticam decisão do STF e a classificam como ‘desumana’

 O deputado Geraldo Pereira (PT) acompanhou o discurso do deputado Manoel Morais (PSB) e argumentou que não existe pena mais cruel que demitir um servidor e que a decisão do Supremo Tribunal Federal precisa ser revista o quanto antes.
“Não há nada mais cruel para um pai de família do que ser demitido. Isso é uma pena de morte para esses servidores. Estão sendo submetidos à tortura. E isso o artigo 5º da Constituição Federal diz que: “ninguém será submetido à tortura”, e acrescentou: “É livre a manifestação do pensamento”, frisou o parlamentar em seu pronunciamento.

 Antes o deputado Manoel Morais (PSB) pontuou que muitos crimes hediondos são considerados prescritos pelo Supremo. Mas a mesma corte foi definitiva em julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 3609. “Quantos crimes não estão prescritos e o STF não faz nada. Acho que faltou bom senso dos magistrados em olhar para a situação dos 11 mil servidores”.

 O deputado Walter Prado (PEN) utilizou um pensamento para expressar sua fala. Para ele, “nem tudo que é juridicamente correto é justo”. Segundo o parlamentar, o STF demorou para julgar a ação de inconstitucionalidade. “O Supremo foi omisso ao passar esses anos todos e agora que veio julgar a improcedência”, disse o parlamentar.

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