* Centro da cidade movimentado ontem com a manifestação dos operários da construção civil.
* Por enquanto, manifestação pacífica.
* Mas segundo um deles, o Galo, se perderem mesmo o emprego no Cidade do Povo e Ruas do Povo, “vai ter”.
* Pedreiro e servente são brabos.
* Agora, falando sério, segundo um dirigente do Sindicato, se as obras do Cidade do Povo forem paralisadas já nesta primeira fase, serão mais de 4 mil postos de trabalho que se vão.
* No projeto total, como se divulgou, seriam cerca de 20 mil.
* Mas calma aí.
* A rigor, não tem nada ainda comprometido.
* O Governo continua tocando as obras de infraestrutura de ruas e obras públicas, como postos de saúde, escolas, delegacias.
* Como está continuando o Ruas do Povo.
* Só os empreiteiros, que haviam começado a construir as casas, ameaçam parar e demitir os operários por falta de segurança jurídica.
* E até porque a maioria foi presa na Operação G-7 e não tem condições de administrar as obras dentro do presídio, óbvio.
* Pelo sim, pelo não, trata-se de uma questão social grave, que precisa ser resolvida à luz da legislação, mas também da razão e do bom senso.
* A propósito, repercutiu bem a nota publicada ontem por vários sindicatos “Em defesa da empresa, do trabalho e do Estado de Direito”.
* Ponderada, bem centrada, sem agressões gratuitas, mas defendendo os direitos das empresas e alertando para uma crise social aguda, com o desemprego em massa nos diversos setores da economia local.
* Rendendo bastante ainda a visita da bancada federal aos ministros do STF, Marco Aurélio Mello e Carmem Lúcia, para tratar da demissão dos 11 mil servidores não concursados.
* Mesmo que a ministra Carmem Lúcia tenha dito que os ministros “são escravos da Constituição”, deputados e senadores avaliam que algumas “janelas” foram abertas para resolver a questão.
* Já o advogado Edinei Muniz manda e-mail, dizendo que não.
* Segundo ele, nem a PEC 54 e outras proposições vão evitar as demissões, porque, além do STF, a OAB nacional e o Ministério Público Federal já se manifestaram contra.
* O advogado continua sustentando a tese de que a única (e melhor) saída para esses servidores é a indenização por anos trabalhados, como se fez em Rondônia.
* E o bom João (Correia) desistiu mesmo da greve de fome.
* Depois de 37 dias, o “psíquico estava abalado”, como ele admitiu.
* E ontem mesmo, contrariando recomendação médica, caiu de boca numa maniçoba.
* Obras do laboratório de energia elétrica da Ufac estão paradas há 3 meses.
* A Ufac pagou parte das obras ao empreiteiro, mas este não teria pago os trabalhadores e estes abandonaram o serviço.
* Sem laboratório, os futuros engenheiros vão levar muito choque.
* E aí, leitor, muito amor, muito ‘love’, muita ‘pegação’ no Dia dos Namorados e dos Ficantes?