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Gazetinhas 13/06/2013

* Centro da cidade movimentado ontem com a manifestação dos operários da construção civil.

* Por enquanto, manifestação pacífica.

* Mas segundo um deles, o Galo, se perderem mesmo o emprego no Cidade do Povo e Ruas do Povo, “vai ter”.

* Pedreiro e servente são brabos.

* Agora, falando sério, segundo um dirigente do Sindicato, se as obras do Cidade do Povo forem paralisadas já nesta primeira fase, serão mais de 4 mil postos de trabalho que se vão.

* No projeto total, como se divulgou, seriam cerca de 20 mil.

* Mas calma aí.

* A rigor, não tem nada ainda comprometido.

* O Governo continua tocando as obras de infraestrutura de ruas e obras públicas, como postos de saúde, escolas, delegacias.

* Como está continuando o Ruas do Povo.

* Só os empreiteiros, que haviam começado a construir as casas, ameaçam parar e demitir os operários por falta de segurança jurídica.

* E até porque a maioria foi presa na Operação G-7 e não tem condições de administrar as obras dentro do presídio, óbvio.

* Pelo sim, pelo não, trata-se de uma questão social grave, que precisa ser resolvida à luz da legislação, mas também da razão e do bom senso.

* A propósito, repercutiu bem a nota publicada ontem por vários sindicatos “Em defesa da empresa, do trabalho e do Estado de Direito”.

* Ponderada, bem centrada, sem agressões gratuitas, mas defendendo os direitos das empresas e alertando para uma crise social aguda, com o desemprego em massa nos diversos setores da economia local.

* Rendendo bastante ainda a visita da bancada federal aos ministros do STF, Marco Aurélio Mello e Carmem Lúcia, para tratar da demissão dos 11 mil servidores não concursados.

* Mesmo que a ministra Carmem Lúcia tenha dito que os ministros “são escravos da Constituição”, deputados e senadores avaliam que algumas “janelas” foram abertas para resolver a questão.

* Já o advogado Edinei Muniz manda e-mail, dizendo que não.

* Segundo ele, nem a PEC 54 e outras proposições vão evitar as demissões, porque, além do STF, a OAB nacional e o Ministério Público Federal já se manifestaram contra.

* O advogado continua sustentando a tese de que a única (e melhor) saída para esses servidores é a indenização por anos trabalhados, como se fez em Rondônia.

* E o bom João (Correia) desistiu mesmo da greve de fome.

* Depois de 37 dias, o “psíquico estava abalado”, como ele admitiu.

* E ontem mesmo, contrariando recomendação médica, caiu de boca numa maniçoba.

* Obras do laboratório de energia elétrica da Ufac estão paradas há 3 meses.

* A Ufac pagou parte das obras ao empreiteiro, mas este não teria pago os trabalhadores e estes abandonaram o serviço.

* Sem laboratório, os futuros engenheiros vão levar muito choque.

* E aí, leitor, muito amor, muito ‘love’, muita ‘pegação’ no Dia dos Namorados e dos Ficantes?

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