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Ano perdido

O “verão amazônico”, tempo mais propício para executar obras, está passando e por conta da Operação G-7 que conflagrou o Estado, alguns setores da economia local, como o da construção civil, e o próprio Governo estão praticamente paralisados. As consequências desse engessamento  serão as piores possíveis.

Como se vem divulgando, só com o programa Cidade do Povo, que havia começado, a previsão era de gerar cerca de 20 mil postos de trabalho, além do benefício social de garantir moradias populares para cerca de 10 mil pessoas.  

Sem considerar que com o aquecimento da construção civil, outros setores da economia, como o da venda de materiais de construção e o comércio de modo geral, também se reaquecem gerando mais empregos e assim sucessivamente.

Se não houver, portanto, uma retomada deste e outros programas o mais rápido possível, será um ano praticamente perdido, com graves consequências no campo social.

Se é isso que alguns segmentos estão querendo, estão enganados, porque também, de uma forma ou de outra, serão cobrados e sofrerão as consequências.

Os trabalhadores já começam a se inquietar e a se manifestar com essa paralisação da economia e identificar e cobrar daqueles que, por interesses eleitorais ou revanchistas, apostam no pior e no caos.

Categories: EDITORIAL
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