Mais do que comemorar, o que interessa nessa decisão tomada pelo colegiado do Tribunal de Contas da União (TCU) é que as obras do projeto Cidade do Povo sejam retomadas o quanto antes para cumprir com as finalidades a que estão destinadas.
Evidentemente que o Governo teria lá seus motivos – e motivos justos – para comemorar essa decisão. Como bem assinalou o governador Tião Viana, “o TCU, à luz de sua responsabilidade institucional tomou uma decisão que atende os interesses do povo do Acre”, acrescentando que “o embargo foi decidido em cima de informações que não eram verdadeiras”.
Neste aspecto, é preciso distinguir com discernimento o que há de verdadeiro nas acusações que consta na chamada Operação G-7 e o que há de inconsistente e até mesmo de contaminação por interesses diversos. Uma questão que precisa ser devidamente analisada pela Justiça, em suas diversas instâncias.
Mas, como se disse, o que interessa mesmo é que as obras sejam retomadas o quanto antes, para garantir a construção de 10 mil moradias populares e a geração de cerca de 20 mil empregos no decorrer das diversas etapas de sua construção.
Sobre este aspecto, não há o que contestar. Só não interessa àqueles que estão aqui de passagem e não tem compromissos com o desenvolvimento deste Estado. Ou por interesses politiqueiros e revanchistas apostam no pior.