No Acre, aproximadamente sete mil famílias cultivam banana, segundo dados da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). Com uma média de aproximadamente um hectare por família, a produção de banana tem impacto social e econômico e, por isso, é uma das prioridades das políticas públicas do setor produtivo.
Ano passado a Seaprof, por meio do Banco da Amazônia, financiou cerca de R$ 2,3 milhões para milhares de produtores de banana em todo o Estado e mecanizou aproximadamente 600 hectares de bananais, o resultado foi uma receita de quase R$ 28 milhões em todo o setor.
Mesmo assim, a produção ainda continua abaixo do esperado no Acre. O motivo? Pragas, como a sigatoka-negra e muleque da bananeira, doenças mais severas da cultura, que podem causar até 100% de perdas das principais variedades cultivadas.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Governo do Acre trabalham junto com os produtores para resolver o problema das pragas. Mesmo assim, elas ainda são presentes em diversos bananais no Estado.
Para preservar a tradicional banana e gerar emprego e renda dentro do Complexo de Florestas do Rio Gregório (localizado nos municípios de Cruzeiro do Sul e Tarauacá) a Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), fomenta a produção de roçados de bananas dentro da área, por ser um local, onde ainda não há incidência da praga.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Florestal, Edvaldo Magalhães, as mudas serão fornecidas pela biofábrica Clones da Amazônia, que produz mudas in vitro em larga escala, livres de doenças e pragas e com alta qualidade genética.
“Estamos iniciando uma fase verdadeiramente nova na produção de mudas. A Clones da Amazônia pode garantir muda de excelente qualidade genética numa escala de produção bem superior aos métodos tradicionais. Estamos começando com foco no abacaxi e banana. Para se ter uma ideia, pode-se propagar cerca de 300 mudas de um único filho de bananeira. Ganha-se em qualidade e volume. Em breve os moradores da Floresta vão estar recebendo essas mudas com alto valor genético agregado e plantar em seus bananais”, declarou Magalhães.
Francisco Oliveira de França Bezerra cultiva banana ha seis anos. Possui um bananal de quatro hectares com as espécies prata, maçã e “banana comprida”. Toda produção é vendida nos mercados de Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Ele está ansioso para receber as mudas e iniciar um novo plantio.
“Nós estamos ansiosos para receber logo as mudas de banana daqui da biofábrica, porque hoje na Floresta do Gregório ainda não temos pragas”, informou Francisco. “Se plantarmos uma bananeira dessa, com a genética mais forte e sem alteração do sabor, com certeza vai aumentar muito nossa produção e ainda vamos agradar o consumidor, que tem preferência pela banana nativa, a tradicional”.
Francisco e outros produtores de banana visitaram a biofábrica Clones da Amazônia, na semana passada, e ficaram impressionados com a alta tecnologia empregada na produção das mudas, que, em breve, estarão em seus roçados. (Jaqueline Teles/Assessoria Sedens)
Orientações sobre técnicas de pós-colheita tentam qualificar produtor acreano
ITAAN ARRUDA
Três pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical, sediada em Fortaleza, estão em Rio Branco para intensificar orientações sobre a pós-colheita. Os conceitos foram repassados aos técnicos agrícolas do Governo do Estado durante toda semana.
“As frutas são estruturas vivas”, ensina o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Ebenézer de Oliveira Silva. “A partir do momento que se colhe, ele vai morrer e se estragar e as técnicas da pós-colheita fazem com que esse período seja o mais longo possível”.
Com um pós-colheita bem executado, os ganhos podem se estender para o consumidor e para o produtor. Se o tempo médio de uma fruta após colheita é de quatro dias, o produtor pode dobrar esse tempo, possibilitando mais vendas e, consequentemente, diminuindo os custos de produção.
O pesquisador, no entanto, reforça que não se pode priorizar apenas a pós-colheita para garantir bons frutos. “Depois que você colhe o produto, você não tem como mais melhorar a qualidade dele”, pondera. “O que se tem que fazer é conservar a qualidade pelo maior tempo possível”.
As características da fruta não são garantidas pelo manejo do pós-colheita. A boa qualidade da fruta é resultado do manejo no campo. O pesquisador Ebenézer Silva sintetiza melhor essa ideia. “Nós não melhoramos a qualidade, mas ajudamos a conservá-la por mais tempo”.
A Ceasa Rio Branco tem uma perda média de 30% das frutas que são comercializadas no local. Esse número está dentro da média nacional. Em todas as Companhias de Abastecimento, as perdas são altas.
Algumas frutas e legumes chegam a ter 50% de perdas. Tudo isso pode ser traduzido como prejuízos ou, no mínimo, como possibilidade de lucro perdida. “Em alguns casos, chega a setenta por cento”, contabiliza o pesquisador. “Se nós conseguirmos reduzir essa perda, nós regulamos preço”.
O técnico agrícola da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar Sebastião Soares da Rocha é um dos técnicos que participaram dos cursos com os pesquisadores da Embrapa.
“A mudança do costume, da forma tradicional de manejar, é um fator que dificulta”, diz o técnico agrícola. “Ele está mais acostumado a fazer de uma forma, a trabalhar de uma forma e mudar isso é muito difícil, mas tem que mudar para melhorar o lucro, o maior incentivador para mudanças”.
Sebastião Soares da Rocha orienta cerca de 100 famílias no município de Senador Guiomard, nos projetos de assentamentos Limeira, Pirão de Rã.
O analista de projeto da Embrapa Acre, Francisco de Assis, compara a situação das frutas com o comércio da pecuária para mostrar a importância das mudanças legais para melhorar a qualidade da fruta a ser consumida.
“Todo mundo sabe que tem que vacinar o gado em maio e em novembro. Isso, serve para o pequeno produtor ao grande pecuarista. Todos vacinam”, pontua Assis. “Por que eles fazem isso? Porque se ele não vacinar, ele não vende o gado dele”.
A comparação feita pelo analista sugere que a comercialização das frutas poderia ter amparo legal. Com isso, a inclusão das boas práticas da pós-colheita melhorariam a cadeia produtiva. “A conscientização vem por bem ou por mal”, diz Assis, da Embrapa Acre.
O analista, no entanto, pondera que os produtos agrícolas são mais complexos de serem fiscalizados. “Se o Idaf flagrar banana mal acondicionada no caminhão, os técnicos vão autuar? Certamente, não”, compara o analista Assis. “Mas, se eles virem um boi sendo transportado sem a Guia de Transporte Animal, autuam na hora”.
A lentidão nas mudanças legais relacionadas aos produtos agrícolas pode acompanhar as práticas executadas pelos agricultores. A Embrapa e os parceiros apostam na ideia da qualificação do produtor e nas regulações diretas com o mercado como consequência das boas práticas de plantio, colheita e pós-colheita. A lei vem a reboque.
Marketing multinível ainda divide opiniões, mas já faz milionários no Acre
RESLEY SAAB
“Toda a glória seja dada ao Senhor”. A frase emocionada e acompanhada de dois pulos de alegria foi disparada na quarta-feira passada, pelo jovem Lucas Medeiros, enquanto concedia entrevista à GAZETA, minutos depois de verificar na tela do computador, que 1.001 novos cadastrados permitiram engordar a sua conta bancária em mais R$ 200 mil, valor referente a 14 dias apenas de registros.
Medeiros pertence à Equipe Titânio, vinculada à Telex-Free, um grupo de pessoas que já fez ao menos 5 milionários por meio do marketing multinível no Acre. Ao seu lado, Jailson Lima, o pizzaiolo que deixou o emprego de R$ 740 por mês para se tornar um dos mais bem sucedidos empreendedores deste negócio.
O marketing de rede já é uma febre no Acre. Em Rio Branco, embora tenha começado há apenas um ano e meio, já contaminou famílias inteiras em Rio Branco e se expande para o interior do Estado.
Em Plácido de Castro, município a 100 quilômetros de Rio Branco, a cidade parece mais estar vivendo um ano político, com faixas, banners, outdoors e penduricalhos de toda a espécie de empresas que oferecem ganhos gordos e rápidos.
Em Cruzeiro do Sul, encontros de até 250 pessoas são feitos todas as semanas por líderes de rede e, até algumas igrejas evangélicas recomendaram a seus fiéis que se cadastrassem na rede de seus pastores. Este é, por exemplo, o caso de uma denominação do Bairro Sobral, aqui em Rio Branco.
Mas até onde esta nova ordem econômica pode levar? É possível haver algum cunho de farsa em ganhos rápidos e astronômicos? E as velhas pirâmides financeiras, golpes que levaram muitos a amargar prejuízos ainda na década de 1920? Elas voltaram?
“É preciso muito cuidado realmente”, diz o consultor da Polishop, Daniel Hoory, em entrevista exclusiva para o caderno ACRE ECONOMIA via Skype. Hoory faz parte da categoria “Diamante” na Polishop, empresa especialista em venda de produtos inovadores e é um dos mais bem sucedidos na América Latina, no sistema multinível.
“As pessoas aí do Acre têm que ter em mente que não são todas as empresas que podem ser consideradas sérias. É preciso muito cuidado. Mas é perfeitamente possível escolher aquelas que podem alavancar sua vida financeira com ga-nhos excelentes”, conta o mi-lionário, desde sua casa em São Paulo, para A GAZETA.
Para o presidente da Federação do Comércio do Estado do Acre, (Fecomércio), Leandro Domingos, o ponto de vista transparece cautela. “Não vejo com bons olhos, pois percebo que existem pessoas que se desfizeram de bens pessoais, como carros e jóias, para investir nesse tipo de negócio. Vejo como um negócio de alto risco. Não concordamos com esses investimentos e temos certeza de que, em um determinado momento, muitos vão perder”, dispara Domingos.
Ele considera “um certo exagero nesse ramo de negócio alguns mais qualificados no plano de marketing”.
“Cheques vultosos, bem acima dos padrões de altos executivos, são expostos a esmo como forma de incentivar a adesão de novos distribuidores. O que não é explícito é o lucro líquido do valor, uma vez que, em se tratando de negócios, deve haver um capital de giro mínimo”, pontua o presidente da Fecomércio.
Quem formou rede, no entanto, acredita que não. “A TelexFree, por exemplo, conta com a colaboração de divulgadores para seus produtos. É algo sustentável porque ela partilha os lucros com telefonia com seus parceiros cadastrados e paga em média R$ 50 milhões por mês em imposto de renda ao governo”, defende Lucas Medeiros.
O sistema tem um escopo de funcionamento mais ou menos simples. Funciona assim: as empresas criam um algum benefício para quem indica clientes, ou pelo menos tentam, apesar de na prática poucos desfrutarem desses benefícios, e formam parcerias.
Para Marcos Duda, outro consultor em marketing multinível, a ideia pode ser traduzida da seguinte forma: Quantas vezes você já viu um filme no cinema e indicou para alguns amigos e pessoas que por sua indicação foram assistir ao mesmo filme? Quantas vezes você comprou determinado produto ou utilizou algum serviço e indicou para conhecidos e esses adquiriram o mesmo? Fazemos isso o tempo todo, afinal “amigos fazem o que amigos fazem”. Portanto, em cima disso foi criada a ideia do marketing multinível.
“As pessoas podem ser remuneradas por esse efeito “viral” que criam no consumo delas mesmas. Quanto maior o nível de relacionamento e credibilidade social da pessoa, maior esse efeito. Em resumo, a ideia é pegar parte do lucro da venda do produto e distribuir com as pessoas que ajudaram por seu marketing pessoal na venda do produto. Mas isso, em níveis”.
No Acre, banco temeu quebradeira financeira
Divergências à parte, o que na prática vem ocorrendo no Acre, depois da explosão de empresas de vendas diretas é um esvaziamento de poupanças e aplicações em certas instituições financeiras.
Na correria de um lucro altíssimo, alguns atingindo a casa dos 26% ao mês, muitos poupadores raparam suas economias para empregar o dinheiro na compra de pacotes destas empresas.
Em Rio Branco, a situação chegou ao ponto de executivos de um banco estatal pedirem uma reunião com líderes de rede de uma dessas empresas para conscientizá-los do esvaziamento das poupanças. “Queremos que vocês peçam a seus afiliados que retornem com os lucros para o nosso banco”, teria dito um dos funcionários.
A questão que se colocou é: esse novo tipo de comércio digital pode prejudicar a praça local? Para o presidente da Fecomércio, a resposta é sim.
“As pessoas retiram seus recursos de aplicações conservadoras para apostar no marketing multinível. Se esses investimentos circulassem no comércio local, seria interessante, mas isso não acontece. Os recursos vão em sua maioria para fora do país”, frisa Domingos. No Acre, ainda não há estatísticas de quanto poderia ser o impacto do escape de dinheiro que as redes de multiníveis podem acarretar.
Mas se percebe que muitos investidores do negócio em rede estão optando por comprar terrenos e imóveis, um dos setores de maior valor agregado no Acre.
Ainda há chance para mais pessoas aderirem
Para quem ainda pretende entrar nesta área de negócios, a boa notícia é que experiências como as que os acreanos estão vivendo hoje já fazem parte da rotina de 40% da população americana. Nos Estados Unidos, famílias inteiras vivem do sistema de marketing multinível e que no Brasil, por incrível que pareça, ainda não foi totalmente disseminado nem nos grandes centros do país.
Marcas tradicionais como a Hinode, Avon, Herbalife já praticam a venda direta de alguma forma, mas a diferença para as que estão se consolidando se dá pela celeridade com que os ganhos são obtidos.
“Não tenho do que reclamar, porque embora tenha meu emprego tradicional, o sistema me garante um ganho extra, algo impensável anos atrás e que foi até motivo de chacota por muitos quando resolvi aderir”, conta o jornalista Jardel Angelim.
Para Welington Silva, consultor da Polishop no Acre, é importante que as pessoas tenham em mente que ao comprar um produto, ela poderá ter ganhos junto à empresa. “Não se trata de levar vantagens, mas de se permitir um complemento de renda”, explica o divulgador.
“É fácil? Não é. É preciso muita paciência e convicção de que as pessoas merecem melhorar de vida. Não é pedir tanto”, pontua Silva.
Como trabalham as empresas de marketing multinível legítimas
* Tem consumo alto de seus produtos fora rede, ou seja, existem mais pessoas fora da rede cadastrada, utilizando seus produtos, que dentro;
* Se não existisse a rede esses produtos seriam comercializados da mesma maneira e pelo mesmo preço de maneira tradicional;
* Como a empresa paga sobre venda de produtos, se não entrar mais ninguém ela continua faturando e pagando normalmente, afinal o dinheiro vem das vendas e não da entrada de pessoas;
* Se a empresa fechar, ela não fica devendo nada para ninguém, afinal o pagamento veio das vendas concretizadas;
* Empresas legítimas participam de órgãos de regulamentação como no caso do Brasil a ABEVD;
A lógica da rede
* Nascem e morrem pessoas todos os dias;
*Nem todos indicam pessoas;
*Boas empresas têm produtos que geram recompra;
*Os contratos geralmente têm prazo de validade e se a pessoa fica muito tempo inativa tem que cadastrar novamente;
* Já indicamos coisas sem ganhar nada! Por que não indicar ganhando?
Fonte: Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABVED)
Planejamento familiar é objeto de estudo da Ufac
ITAAN ARRUDA
Alunos do Programa e Educação Tutorial definiram o planejamento familiar como um dos focos de estudo e análise feito pelo departamento de Economia da Universidade Federal do Acre.
“Não faz parte da nossa cultura aprender sobre orçamento familiar”, constata a estudante do 5º período de Economia da Ufac, Ava Neves Almeida. “E isso se complica ainda mais para as famílias que têm renda muito limitada. Essas famílias não valorizam o dinheiro e não sabem a melhor forma de gastá-lo e como torna-lo mais rentável”.
Os alunos de Economia foram até a algumas escolas públicas e montaram uma rede de amostragem entre os secundaristas. “Nós educamos os pais por meio dos filhos”, explicou o orientador do Programa de Educação Tutorial, Rubucleis Gomes da Silva, pós-doutor em Economia.
Esse trabalho de orientação dos alunos da rede pública sobre planejamento familiar é realizado nos municípios de Acrelândia, Porto Acre, Bujari, Xapuri, Capixaba, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Sena Madureira e Manoel Urbano.
Geralmente, os alunos secundaristas são beneficiários de programas de transferência de renda do Governo Federal, como Bolsa-Família, e fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico).
“Por menor que seja a renda da família, ainda assim, é possível utilizar melhor o dinheiro, mas, para isso, é preciso ter acesso às informações corretas”, ensina a aluna do 8º período de Economia, Diana Cristina Silva.
A cartilha Como Administrar Bem o $eu Orçamento Familiar faz orientações práticas em “três passos” sobre valorização do dinheiro (por menos que seja o orçamento familiar).
São questões simples como “traçar objetivos”; “impor limites aos gastos”; como proceder para gastar o necessário em casa, no supermercado e dicas sobre uso do décimo terceiro salário.
Há também orientações para públicos com renda maior. A cartilha educa sobre títulos de capitalização (como TeleSena ou Acre Cap Legal), sobre várias formas de acumular milhas aéreas e também sobre modalidades de empréstimo, orientando em quais condições pode ser mais vantajosa.
O Pet-Economia Ufac-Acre está presente na rede social Facebook. Pela internet, o trabalho dos petianos acompanha também informações sobre levantamento semanal dos preços dos combustíveis e executa pesquisa mensal sobre o preço dos alimentos (restritos à Rio Branco).
Com essa medida executada pelo PET Economia, a Ufac disponibiliza à comunidade um serviço que faz educação financeira e informa sobre onde encontrar produtos mais baratos na cidade.
Aviso aos empresários
Sisgen Consultoria quer entrar no mercado acreano
A Sisgen é uma empresa com portfólio refinado: Cemig, Petrobras, Transpetro e Banco do Brasil são alguns de seus clientes. No entanto, isso não significa que a Consultoria Empresarial seja privilégio dos grandes.
Como o dinheiro tem sido moeda rara, é preciso saber investir e gerenciar os negócios. Em nota, a empresa traz as seguintes informações:
Os próximos meses prometem um grande crescimento nas vendas de todo o Brasil de acordo com o Índice Antecedente de Vendas, IAV. O crescimento real deve ser de 9,2% em maio e 9,4% em junho se comparado aos mesmos meses de 2012. A alta ocorre depois de um baixo desempenho, de apenas 2,1% para o mês de abril devido ao feriado de Páscoa em março, segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo.
Para um melhor resultado, a Consultoria Empresarial tem ganhado força junto ao mercado pelo fato de buscar recomendar, advertir, orientar e direcionar seus clientes de forma a fazê-los enxergar seus problemas de uma maneira mais clara e realista. Através desse modelo, a Sisgen Consultoria em Sistemas e Gestão de Negócios, tem implantado e aperfeiçoado cada vez mais um sistema consistente e eficaz para que através do Modelo de Excelência de Gestão, MEG, as empresas possam desenvolver soluções para enfrentar esses desafios.
Pioneira no setor, a Sisgen, com ferramentas como Diagnóstico Institucional, Plano de Melhoria da Gestão, Gestão do Conhecimento, Planejamento Estratégico, Gestão Orçamentária e Gestão de Processos, auxilia as organizações para que elas alcancem um excelente desempenho e possam ser reconhecidas mundialmente como empresas de Classe Mundial.
Para mais informações, basta acessar www. sisgen.com.br
NOTAS ECONÔMICAS |
Normalidade
Aos poucos, a rotina da agenda de governo está voltando ao normal. Há praticamente um mês, a equipe de governo parecia ter aceitado os incên-dios diários em relação à Operação G-7. Mas, a coisa está retomando os trilhos. Essa semana, o governador Tião Viana já fez anúncios relacionados aos Ramais do Povo.
Insuperável
Serão investidos R$ 77 milhões para pavimentação, piçarramento ou melhoramento de quase cinco milhões de ramais nas áreas rurais de todo Acre. É o maior programa destinado a ramais já executado pelo Governo do Acre. É uma demonstração do compromisso pessoal que o governador Tião Viana tem com a classe trabalhadora do Acre. E compromisso difícil de ser superado por outro mandatário, tamanha a energia e simpatia demonstrada nas agendas do governo.
Pauta antiga
A reivindicação de melhoramento de ramais é a pauta mais velha nos sindicatos de trabalhadores rurais de todo Acre. O problema em relação à produção agrícola, no entanto, não passa apenas por essa questão da infraestrutura. Para aumentar a produtividade é preciso melhorar a qualificação do produtor e reestruturar o setor de extensão agrícola.
Nunca antes
Nunca antes na história do Acre, um governo dedicou tanta prioridade ao produtor rural. “São R$ 77 milhões para investir e melhorar o direito do trabalhador rural de escoar seus produtos, plantar com confiança, ter uma oportunidade de viabilizar a chegada do produto na cidade para venda e garantir, com isso, o sustento de suas famílias. Nós estamos num grande esforço e vamos consolidar esse direito dos produtores”. Foi a declaração do governador Tião Viana à Agência de Notícias do Acre.
Enem
O recorde de inscritos no Enem merece reflexão mais cuidadosa. Por que Amapá e Acre têm o maior crescimento proporcional de inscritos no exame do país? Qual a causa disso?
Mais de 7 milhões
A edição 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio tem 7,17 milhões de inscritos.
Azedou
Se existe um setor que parece desgraçado no Acre é o da pecuária leiteira. Até a Aleac já ensaiou contribuição para resolver o problema da cadeia produtiva do leite, mas a iniciativa, para dizer o mínimo, foi ineficaz. Nada foi feito.
Azedou II
Agendou-se e divulgou-se que haveria o primeiro encontro de um grupo empresarial com o governador em maio. Nada foi feito. Enquanto isso, Rondônia e Mato Grosso seguem tranquilos, com mercado (mesmo que modesto) garantido.
Concepção I
Um gerente de distribuidora de Rio Branco fez o seguinte comentário sobre a sondagem ao mercado acreano feita nos últimos anos pelo Grupo Gloria, do Peru. “Não temos que nos preocupar com o Grupo Gloria”, avaliou.
Concepção II
E o gerente continua. “Eles são tão grandes e fortes que quando quiserem vir, serão bem-vindos, certamente. A agenda é deles. O que vier a partir daí é lucro para o Acre. O mais estratégico para nós é melhorarmos as relações com as pequenas indústrias do Peru. Isso, sim, exige articulação e planejamento. O Gloria está em outro nível”.
Embrapa I
O engenheiro agrônomo Eufran Amaral vai passar por uma “defesa pública” na próxima terça-feira, às 8h30min, na sede da instituição. Na prática, é uma espécie de sabatina em que ele, como candidato a chefe-geral do órgão, apresenta as propostas aos colegas pesquisadores, funcioná-rios e estagiários.
Embrapa II
Inegável que Amaral é um nome forte a suceder Judson Valentim, que chefia a Embrapa Acre desde 2008 e deve sair para o pós-doutorado no exterior. Engana-se, no entanto, quem imaginar que nessa escolha existe “o candidato do governo” e o “candidato que representa o mal”. A Embrapa é uma das poucas instituições do Acre vacinada contra essa concepção.