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Por que a Telexfree teve tanta repercussão no Acre?

Reportagem especial que será exibida, neste domingo, pelo Fantástico, explica como funciona a rede e por que ela pode estar lesando os consumidores
ITAAN ARRUDA
Os relatos são os mais diversos e iniciam mais ou menos assim: “eu vendi 150 cabeças de gado…”; “eu vendi uma moto e uma casa…”; “eu vendi um trator…”; “eu vendi uma caçamba…”; “deixei de viajar…”; “deixei de investir na minha loja…”. O complemento para essas frases é único: “… para investir na Telexfree”.
Acreanos que investiram na empresa realizaram diversos protestos, na semana que passou, em frente ao MPE
Nessa toada, estão pelo menos 75 mil acreanos que investiram na empresa de marketing multinível há pouco mais de um ano. Calcula-se que em todo Brasil já ultrapasse os dois milhões de cadastros (são dois milhões de CPFs diferentes).

A repercussão foi tão grande que chamou a atenção do Fantástico, da Rede Globo, que exibirá hoje uma reportagem especial sobre o processo aberto pela Justiça contra a empresa Telexfree, por suspeita de pirâmide. Como funciona essa rede e por que ela pode estar lesando os consumidores são algumas das questões que serão tratadas pelo programa dominical.

O site JusBrasil, uma referência em assuntos jurídicos na internet, entende como “crime contra economia popular”: “Fato de que resulta, de algum modo, lesão de certos direitos patrimoniais de alguém, na qualidade de membro da coletividade, a que o Estado tutela”.

Traduzindo: as pessoas se desfazem de seus bens, acreditando em uma proposta, sem saber que estão sendo lesadas. Caso a Justiça intervenha, o bem da coletividade passa a ficar completamente comprometido. E toda a economia local perde.

Não se sabe ainda se é o caso da Telexfree: a Justiça ainda não se pronunciou sobre o assunto de forma definitiva. O que se tem de concreto é que o Ministério Público e o Procon (ambos do Acre) entraram com uma Ação Civil Pública pedindo uma série de coisas, inclusive o cancelamento da atividade da empresa.

As duas instituições também enviaram relatórios ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor (vinculado ao Ministério da Justiça) que, por sua vez, informou a situação do Acre para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central, Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A juíza da 2ª vara Cível da Comarca de Rio Branco, Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khallil, no entanto, não atendeu à íntegra os pedidos existentes na Ação Civil Pública.

Ela, entendendo que havia indícios (frise-se: indícios) de prática de pirâmide financeira, exigiu que fossem proibidas novas adesões de divulgadores e, com a suspeita de indícios de irregularidade, para evitar crime contra a economia popular, exigiu que fossem bloqueadas bonificações, pagamentos e qualquer forma de remuneração entre os integrantes da rede. Essa decisão foi de natureza liminar: tinha que ser cumprida imediatamente.

A empresa, naturalmente, recorreu da decisão. Mas, o presidente da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Samoel Evangelista, manteve a decisão da magistrada. Resultado: todos os divulgadores do país deixaram de receber dinheiro.

Mas, o mérito da Ação Civil Pública proposta pela Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor do MP do Acre ainda não foi julgada pela magistrada Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khallil.

Na quarta-feira da semana que passou, um pequeno grupo de divulgadores da Telexfree do Acre bloqueou a ponte metálica, causando transtornos no trânsito. A imagem correu o país por meio das redes sociais.

Foi o suficiente para que começassem a ter registros de protestos em outras regiões do país.

“Não quero ser doutor”
 Ao lado de um rapaz que esta com nariz de palhaço, o jovem que mexe ao celular, acomoda o cartaz que levantara há pouco com a seguinte frase: “Não quero ser um doutor. Quero ser team builder”.

Team builder é uma espécie de classificação interna da empresa Telexfree. Ser um “team builder” é sinônimo de certa conquista na lógica da rede. Com lucratividade maior, estar nessa condição confere status.

No entanto, é necessário ponderar que, na lógica da sociedade capitalista, para muitas pessoas, a condição de “doutor” tem a mesma finalidade de manutenção do status. Nesse aspecto, a crítica à conduta da Telexfree perde força quando se questiona aspectos subjetivos como “ambição”, “ganância”, “apelo ao consumo” etc.

Ao que se deve atentar é para as questões legais. O que permite a legislação; o que não permite; que ajustes podem ser feitos. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor já informou que a empresa pode ser multada em R$ 6 milhões.

A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, que tenta mostrar haver crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crime contra economia popular, também deve ser observado com atenção.

E as supostas ameaças de morte, segundo o MP, “feitas por divulgadores da empresa” devem ser investigadas com seriedade. Em respeito a todos.

Shawke Lira é um dos pioneiros da Telexfree no Estado. Deu entrevista ao Acre Economia há pouco mais de um ano. Na ocasião, disse que conseguiria o primeiro milhão em julho de 2013. Amigos próximos na rede garantem que conseguiu.

Ele é uma referência de equilíbrio entre os divulgadores. Sua página no Facebook é sempre acessada como forma de estar informados sobre os assuntos da empresa, principalmente nesse período de crise de imagem. Por telefone, foi taxativo. “Não há crime. Nós só queremos trabalhar e contribuir com esse país”, afirmou.

Novo trabalho?
O acreano que tem mais de 40 anos fatalmente possui uma formação ainda vinculada aos seringais, colônias, fazendas. De vida interiorana, acostumado a tomar leite in natura, tomar banho de igarapé, comer carne de caça.

Ao sair da zona rural/florestal, essa pessoa vem para a cidade e aqui muda a rotina: passa a ter contato com outros elementos da vida moderna. Para esse cidadão, agora com hábitos urbanizados, o trabalho sempre teve uma relação quase direta ou com esforço físico ou com relações de patronato: salário, 13º, férias, seguridade social etc. etc.

“Trabalho fácil e dinheiro fácil, a gente sempre desconfia” é um raciocínio muito comum. Há casos que contradizem o exemplo, mas para uma pessoa com esse perfil, acumular dinheiro na internet é algo muito difícil de ser aceito.

A forma de atuação de uma empresa como a Telexfree não estaria trazendo um novo problema para demonstrar as possibilidades de acúmulo de dinheiro por meio da internet? Por que a atuação de empresa é permitida em outros países? Não são perguntas que pretendem fazer defesa de nada: têm apenas a intenção de contextualizar o problema.

Classe média
No Acre, quase metade das famílias ou são pobre ou extremamente pobres. Para estas, Telexfree é algo que está longe das prioridades. Na maioria dos casos, o problema atingiu a classe média local: são famílias compostas basicamente por funcionários públicos ou profissionais liberais.

Como a maioria dos brasileiros, têm implícita a vontade de fazer fortuna com pouco esforço. Quem não quer garantir algum luxo à família com publicação de anúncios em internet?

Nesse aspecto, uma imagem registrada pelo repórter-fotográfico do site de notícias local G1 pode ser uma espécie de símbolo: nela, vê-se um jovem bem vestido, cabelos higiênicos e cortados ao gosto da moda. Ele mexe no celular, durante um dos protestos de divulgadores da Telexfree em frente ao MP.

Governador não vê indícios de crime
Em audiência realizada na sexta-feira, o governador Tião Viana declarou apoio aos empreendedores da empresa de marketing multinível. “Eu não tenho nada contra o Telex-free e não vejo nada errado nele até que provem o contrário”, disse Tião Viana. “Apoio todo tipo de manifestação pacífica, mas entendo que o Estado não tem que se meter nestas relações da sociedade. Eu nunca vi ninguém reclamar que foi lesado pelo Telexfree e no Procon não há reclamação alguma”.

Foi por meio de uma representação do Procon e do MP do Acre que a Justiça praticamente suspendeu temporariamente a atuação da empresa em todo país. “O que é grave é que tem pessoas que estão perdendo dinheiro com essa decisão do Ministério Público, que provocou uma consequência em cadeia em todo Brasil”, disse o governador Tião Viana.


Marceneiros estão esperançosos com retomadas das obras da Cidade do Povo
A notícia de que as obras da Cidade do Povo continuam foi uma verdadeira “injeção de ânimo” para construção civil, mas também para os marceneiros do Estado, já que são eles que irão fornecer toda a parte de madeira utilizada nas casas como: portas, janelas, caixilhos e esquadrias.
Marceneiros do Estado irão fornecer toda a parte de madeira utilizada nas casas da Cidade do Povo
No início do projeto da Cidade do Povo, o setor marceneiro não estava incluído entre os profissionais que iriam fornecer insumos para as casas, já que as normas autorizavam utilizar apenas material sintético nas construções.

Depois de uma batalha em Brasília, junto ao Ministério das Cidades, o governador Tião Viana conseguiu mudar as regras do projeto e foi permitida a utilização de material de origem madeireira nas mais de 10 mil unidades habitacionais da Cidade do Povo.

Com a retomada das obras nesta semana, o setor marceneiro/moveleiro do Acre voltou a se mobilizar. “A gente ficou bastante triste com a notícia do embargo, mas agora nossas forças se renovaram e vamos investir pesado para conseguir entregar toda a demanda. Vamos registrar nossa marca na Cidade do Povo. Quando cada morador olhar para sua casa, vai ver que cada pecinha de madeira que tem ali saiu das marcenarias do Acre”, declarou o vice-presidente da Central das Cooperativas de Marceneiros e Moveleiros do Acre, Domingos Sávio.

Atualmente, o Acre possui cerca de 350 marcenarias. Praticamente, todas as marcenarias do Acre estarão envolvidas para dar conta da entrega.  Serão gerados inúmeros empregos em todas as cidades acreanas.

Marcos Junior, marceneiro de Feijó, afirma que a expectativa entre os marceneiros do interior é muito grande. “Nós do interior sempre ficamos pensando se vai sobrar alguma coisa pra gente, mas já foi anunciado que isso é um projeto pra envolver todas as marcenarias do Acre, e nós aqui de Feijó já estamos nos mobilizando pra pegar nossa parte também”, comemora.
Jose Zanata, marceneiro sócio do Sindicato dos Moveleiros do Acre (Sindmoveis), explica que muitas marcenarias no Acre estão esperando incentivos do governo para conseguir se erguer. “Eu mesmo já tive 100 funcionários, hoje tenho apenas 15. São as compras governamentais rea-lizadas pelo governo, como a produção do mobiliário escolar, que alavanca nosso negócio, e agora, com os produtos que vamos fornecer para a Cidade do Povo, nossa situação vai melhorar mais”, avalia.

Hoje o Estado é quem mais compra do setor moveleiro do Acre. Em 2012 e este ano foram mais R$ 7,3 milhões em mobiliário escolar. Muitas marcenarias que estavam à beira da falência conseguiram se reerguer com o Programa de Fortalecimento do Setor Moveleiro/Marceneiro do Acre.  E agora com o material que será fornecido para a Cidade do Povo será mais um estímulo para o setor.

“Não foi fácil mudar as regras para podermos inserir madeira em um programa do Governo Federal, já que as normas foram decididas lá em Brasília. Mas nós conseguimos. E agora serão os marceneiros do Acre que irão produzir portas, janelas e caixilhos para a Cidade do Povo. Não vai faltar madeira, nem qualidade. Tem polo moveleiro em todo o Estado e todos vão trabalhar”, comemorou o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães. (Jackeline Teles/Assessoria Sedens)

As angústias do concurseiro
E esse edital que não sai? Esse pensamento muitas vezes tem sido um problema na rotina de preparação de estudantes. Várias são as barreiras que os candidatos a um cargo público precisam ultrapassar até alcançar o objetivo.

Segundo o presidente da Rota dos Concursos, empresa especializada em educação com foco em concursos públicos, Hélio Guilherme, a caminhada é longa e difícil, mas cruzar a linha de chegada é possível. “O importante é perseverar, ter foco e disciplina”, afirma.

Atualmente tem mais de 70 concursos com inscrições abertas no país todo e mais de 40 aguardando edital.  

Veja as dicas para vencer a maratona:
Não passei de novo
Cada nova reprovação pode fazer o concurseiro acreditar menos em si mesmo. Mas nem sempre significa uma derrota. Para Hélio Guilherme, é importante não desistir. “A meta deve ser ir avançando nas colocações a cada nova prova. É interessante que o aluno avalie o seu grau de evolução de acertos através dos assuntos que mais caem em concursos públicos”, diz.
 
Dupla jornada
Hélio afirma que um plano de estudos bem estruturado pode facilitar bastante a preparação do aluno. “O estudante deve deixar pelo menos uma pequena parte do dia para revisar o que já foi visto. Se tiver duas horas de almoço, por exemplo, use uma para estudar. Outra dica é estudar  nos finais de semana as matérias que trazem mais dificuldade”, afirma.

É isso que eu quero?
Muitas pessoas correm atrás da estabilidade, mas não têm ideia de qual carreira seguir. Afinal, para que área devo direcionar os meus estudos, a bancária, a de segurança, a jurídica? Se o aluno não estiver com foco, terá que ter uma quantidade maior de conhecimento, e consequentemente precisará de maior tempo de preparação. “ O interessante nesta fase é que o candidato visite o órgão pretendido ou conheça o órgão através dos sites institucionais para que de fato tenha conhecimento e esteja atento a função que irá assumir”, ressalta.
 
Sem saco para estudar
Planejar um horário de estudos e depois não conseguir cumprir é, além de frustrante, estressante. O interessante é alternar os exercícios junto com o conteúdo. Alternar o estudo das disciplinas entre Exatas e Humanas, por exemplo, estimula o candidato a trabalhar com áreas diferentes do cérebro facilitando a absorção do conhecimento e tornando o processo de ensino-aprendizagem mais rico. “Além disso, é importante planejar bem os estudos conforme a sua agenda e sem deixar que este planejamento se transforme em algo extremamente complicado. Além disso, recomenda-se estudar 50 minutos e depois pausar durante 10 minutos”, aconselha.


Governo e Acisa assinam contrato para realização da Expoacre 2013
ITAAN ARRUDA
Integrantes da equipe do Governo do Estado e organizadores da Expoacre assinaram contrato de cooperação com a direção da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola.
Há mais de 20 anos a Acisa é quem administra todos os contratos realizados na feira. Este ano, não foi diferente. As únicas ações contratuais que não são mediadas pela Acisa são os shows artísticos e o estacionamento (que fica sob a administração do Rotary Club).
Equipe do governo e lideranças da Acisa: organização da maior feira agropecuária do Estado já começou
Em 2012, a maior feira de eventos e promoção de negócios do Acre registrou 345 contratos. Ainda não se tem estimativa de quantos contratos serão fechados para a rea-lização da edição 2013.

“Temos certeza de que a Expoacre continuará a ser a vitrine da economia do nosso Estado”, afirmou o superintendente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre, Jurilande Aragão.

A partir desta semana, serão intensificadas as notícias sobre a Expoacre. O Governo do Acre contratou uma assessoria específica para divulgar o evento.
Devido ao cenário econômico adverso, muitos empresários estão com expectativas baixas em relação ao evento. “O que vier da edição 2013 é lucro”, dizem. Ninguém assume a frase, mas o espírito é, em certa medida, é esse.

Um dos setores que promete boas vendas, em função de aquecimento em todo país, é o automobilístico. A venda de carros está em alta, ainda em função do IPI reduzido. Com data marcada para acabar (31/12), a corrida às concessionárias tem sido uma constante.

Na Expoacre, a expectativa é que os empresários do setor de automóveis montem promoções específicas para os dias de feira.

NOTAS ECONÔMICAS

Pressão I
Há um aspecto que chama atenção quando se anda pelas “casas” ao longo dos barrancos do Rio Acre nos bairros centrais da Capital: o silêncio. Normalmente, nas horas que antecedem o almoço (10h30min., 11h), ouve-se o barulho da panela de pressão cozinhando feijão ou carne.

Pressão II
Xick! Xick! Xick! da panela de pressão, por ali, é barulho raro. Nos barracos do antigo “Papoco” (atual D. Giocondo), ou da área abaixo do Instituto São José até o bairro Base, as cozinhas são mais silenciosas do que o normal. O que há em demasia são rádios tocando músicas sertanejas e pagode. E, claro, muito crack.

Corda bamba
O Governo Federal tem administrado como pode o controle da inflação. A última novidade diz respeito ao aumento gradativo do IPI para os produtos da linha branca. Os fabricantes garantiram que o aumento gradual do tributo não será repassado imediatamente aos preços.

Imediatamente
Esse “imediatamente” é que lasca! A aposta do governo é justamente nesse tempo entre o anúncio do governo e o aumento efetivo. Quanto mais longo esse período, menor pressão inflacionária.

1,5 ano
Há um ano e meio, a presidente Dilma resolveu baixar o IPI (em alguns casos zerar) para fomentar o consumo e aquecer a indústria. A recolocação do imposto começa nessa segunda-feira, dia 1. Entre julho e setembro, a estimativa é que sejam arrecadados R$ 118 milhões com o tributo desses produtos da linha branca.

Espetáculo
Vai começar mais uma edição da Expoacre! Será mais uma grande oferta da variedade de produtos regionais. Variedade e quantidade.

Novo  foco
Este ano, a Expoacre já apresenta uma sutil mudança no foco. A Associação Comercial há mais de 20 anos administra todos os contratos internos da feira. Da comercialização do espaço interno à publicidade: tudo era administrado pela Acisa. Mas, isso não era uma informação pouco divulgada.

Pós-turbulência
Na edição deste ano, o Governo resolveu dividir os louros do evento. Até deram publicidade à assinatura do contrato entre os representantes do governo na feira e o presidente da Acisa, Jurilande Aragão. Enfim, nem só de esforço oficial vive a Expoacre.

Novos Recordes
Provavelmente, após o evento, a divulgação dos “números da feira” fique a cargo também da Acisa. A sempre superada promoção de negócios na Expoacre deve ficar na voz de Jurilande Aragão.

Vixe!
Agora, o caldo entornou de vez em relação à empresa de marketing multinível Telexfree. O Ministério da Justiça anunciou na última sexta-feira que vê indícios de prática de pirâmide financeira na forma de atuação da empresa.

Vixe! II
E, para completar, instaurou inquérito para investigar crime de formação de quadrilha, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro. Quem vai iniciar os trabalhos na área penal pelo MP é o promotor de Justiça do grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado, Danilo Lovissaro. E já começa na segunda-feira.

Nova Ufac I
Existe alguma coisa estranha na Ufac. Os banheiros estão limpos e reformados. Têm até papel higiênico. As salas estão mais claras, com painéis de vidro e cadeiras novas e a grama entre os blocos constantemente aparadas.

Nova Ufac II
Não é preciso raciocinar muito para perceber que essa mudança na casca é resultado de gestões anteriores. Minoru Kinpara ainda não colocou a digital em sua gestão. As condições físicas são muito importantes, desde que associadas às metas de pesquisa e produtividade de alunos e professores.


Referências*
A Escola de Chicago
ITAAN ARRUDA
Falara sobre a “Escola Econômica de Chicago” é sinônimo da atuação dos economistas Milton Friedman e George Stigler. A identidade dessa dupla marca a síntese teórica dessa escola.
De forma bem resumida, tanto Stigler quanto Friedman referências clássicas para discutir Economia. Traduzindo: revisitam a ideia de intervenção mínima do governo nas relações econômicas.

Um dos dogmas da “Escola de Chicago” é seguir as tradições clássicas. Alguns historiadores do pensamento econômico chamam essa escola de “neo-clássica”. É importante frisar a ousadia da “Escola de Chicago”.

Ela se contrapôs a uma espécie de consenso acadêmico do pensamento keynesiano e do que se convencionou chamar de “socialismo de mercado” (a teoria econômica que sugeria ser o Estado capaz de gerir a locação de recursos e produzir bens e serviços com mesma eficiência do setor privado).

As ideias keynesianas do governo como instrumento eficaz para eliminar a pobreza eram quase unanimidade até o início dos anos 50. Friedman e Stigler quebram essa lógica.

Novamente, defende-se a ideia de que cada indivíduo tenta, ao máximo, alimentar o seu bem-estar. A cadeia sequencial é: indivíduo, família, grupo de interesses comuns, grupos políticos de interesses comuns, organizações de grupos de interesse comum. Tudo eles com a lógica de maximizar o bem-estar (do indivíduo ou grupo).

Consequentemente, a participação do Governo nesse contexto deve ser mínima. Apesar da expressão “neoliberal” ter sido criada no fim dos anos 30, é possível estabelecer uma relação identitária entre o que atualmente se cunhou por “Neoliberalismo” e a “Escola de Chicago”.

Friedman, por exemplo, foi severo crítico da política do New Deal, executada pelo presidente norte-americano Roosevelt. Friedman não entendia a atuação do Estado como meio de promoção econômica. Para ele (e os defensores das ideias da “Escola de Chicago”) o mercado é quem deve fazer esse papel.

A escola encontrou resistência no setor agrícola norte-americano, sempre simpático aos subsídios do governo para estabelecimento de uma política de preços. Os dogmas da Escola de Chicago influenciam muitos governos e pesquisadores até hoje em todo mundo.

Categories: Acre Economia
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