Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Clubes esbarram em notificação do Ministério do Trabalho e Sub-19 pode não ser disputado

A notificação recomendatória do Ministério Público do Trabalho do Acre (MPT-AC), que pede algumas reformulações nos clubes de todo o país, pode resultar na não realização do Campeonato Acreano Sub-19. Os dirigentes estiveram reunidos na noite desta terça-feira (11), na sede da Federação de Futebol do Acre (FFAC), e a disputa do Estadual da categoria ficou indefinida.

Durante o encontro, que durou cerca de uma hora, os cartolas mostraram receio com a notificação. O MPT faz uma série de recomendações aos clubes, entre elas pagamento de salários, alojamento e assistência social. O presidente do Atlético Acreano, Edson Izidório, disse que o clube só joga se as recomendações não forem obrigatórias.

“O esporte leva os nossos jovens para o lado bom da vida. Quando nós vamos em um treino da base vemos no rosto de cada garoto a vontade de jogar, de participar do campeonato. Acho que isso deveria ser levado em consideração”, comentou.

O presidente da FFAC, Antônio Aquino, afirmou que vai convidar, por meio de ofício, a procuradora do Trabalho, Marielle Rissanne, para uma reunião com os clubes, no próximo dia 20, para resolver a situação.
“Vamos pedir a presença da procuradora para que a notificação seja esclarecida. Não podemos iniciar uma competição sem saber o que está sendo realmente pedido aos clubes e depois ter que parar o torneio no meio”, explicou.

O Rio Branco, único clube do estado que recebeu a notificação até agora, também foi o único que se dispós a participar, independente das recomendações. Segundo o técnico Álvaro Miguéis, o Estrelão tem jogadores profissionais no Sub-19.

Andirá, Adesg, Alto Acre, Amax, Atlético Acreano, Náuas, Galvez, Juventus, Plácido de Castro, São Francisco e Vasco da Gama só participam da competição se as recomendações do MPT não forem obrigatórias. Lembrando que Acreano, de Rodrigues Alves, e Independência não podem participar do Sub-19 deste ano. (João Paulo Maia / GE Acre)

Sair da versão mobile