Com falta de apoio financeiro, o Rio Branco ameaçou desistir da disputa do Campeonato Brasileiro da Série C na semana passada. Contudo, o presidente Francisco Leal garantiu na manhã desta quinta-feira (20) que o clube vai permanecer na competição, mesmo sem conseguir patrocínios.
De acordo com o dirigente, o Estrelão ainda não fechou com nenhuma empresa privada e nem com o Governo do Estado. A permanência na Terceirona será com ‘meios próprios’. Leal também descartou a venda da sede social, possibilidade cogitada anteriormente.
“Vamos continuar, com certeza. Não por conta de patrocínios, até porque ainda não conseguimos, mas sim com meios próprios. A sede social e o estádio José de Melo são sagrados para os sócios e não serão vendidos. Uma das alternativas é a venda de um terreno que o clube tem na BR. Ainda não sabemos o valor desse terreno, mas quando tivermos vamos colocar em votação em assembleia”, explicou.
O clube deve publicar edital até a próxima semana e convocar o conselho deliberativo para a votação da venda do terreno. O dinheiro será investido na Série C deste ano e em reformas de infraestrutura.
Patrocínios – Nos próximos dias, a diretoria pode fechar patrocínio com empresas privadas. Segundo Leal, tudo está encaminhado, mas nada definido. Em relação ao Governo do Estado, o cartola acredita no apoio público.
“O Governo do Estado não tem obrigação nenhuma de dar dinheiro aos clubes de alto rendimento. Apesar disso, acreditamos que eles vão sim nos apoiar. Ainda não sei como, mas acredito que eles estão buscando meios”. (João Paulo Maia / GE Acre)
Jackson, do Sport, é descartado
O lateral-esquerdo Jackson, do Sport Recife, que acertou com o Rio Branco na última semana, não está mais nos planos da diretoria. O jogador sequer chegou a embarcar para a capital acreana.
“O Jackson não vem mais. Ele ficou na dúvida. Eu falei: se estiver na dúvida, não venha. O Rio Branco quer jogadores dispostos a ajudar”, completou Francisco Leal. O alvirrubro agora busca um novo nome para a lateral-esquerda e também um lateral-direito. (João Paulo Maia / GE Acre)
