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Bancários acreanos da Caixa fazem ato no ‘Dia Nacional de Luta’ da categoria

Para pedir melhores condições de trabalho, os funcionários da Caixa Econômica Federal promovem, nesta quinta-feira em todo o país, o Dia Nacional de Luta. A luta é pelo fim das metas abusivas e do assédio moral, por agências adequadas para o atendimento ao público e pela contratação de mais empregados.

De acordo com Edmar Batistela, presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, a espera pelo atendimento é grande. “A população, além de aguardar 2, 3 horas do lado de fora da agência, tem que esperar mais ainda para ser atendido dentro do banco. Não concordamos com isso. Queremos mais contratações para que as agências abram com antecedência e atendam principalmente essas pessoas que têm o Bolsa Família e pagamento de aposentadoria”.

O sindicato conversou, mas até o momento as melhorias não começaram. “Já orientamos a superintendência e orientamos os bancá-rios para atender a população com o mínimo de dignidade. Eles foram liberados para atender com antecedência. Falta realmente os bancos tomarem esta iniciativa”.

A dona de casa Jabiane Nascimento chegou às 6h da manhã para enfrentar a fila. “Toda vez que eu venho aqui espero muito. Estou grávida e ainda tenho que ficar esperando horas no sol. O único jeito é enfrentar. Não posso fazer nada. E só saio daqui depois das 13h. O atendimento é muito demorado. É complicado”.

Geralmente há tumultos na fila, conta a funcionária pública Maria Izanilde Sena. “Chegamos aqui cedo e saímos à tarde. O atendimento é péssimo. Estou há mais de 2 horas na fila aqui fora. Além disso, a gente chega cedo e várias pessoas entram na nossa frente. Enquanto ficamos no sol esperando, eles são atendidos. Não há respeito aqui. É uma confusão”.

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