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Curso visa formar educadores e ativistas contra discriminações de gênero e raça

Com o objetivo de capacitar profissionais em Educação e movimentos sociais para atuarem no enfrentamento de combate às discriminações de gênero, raça e violência contra a mulher, o Fórum Étnico-Racial, em parceria com o Sintesac e CUT, realizam, desde segunda-feira, o Curso de Formação em Gênero e Raça. O evento termina nesta quarta-feira.

Durante o curso, foram debatidos temas sobre a história da África, histórico da discriminação, políticas públicas de promoção da igualdade racial, racismo, machismo, Lei Maria da Penha e outros.

De acordo com Zenilda Alves, organizadora do evento, o projeto foi aprovado pela lei municipal de incentivo à cultura. “O nosso público alvo são os professores, funcionários de escolas, representantes de movimentos sociais e acadêmicos de alguns cursos universitários. No ano passado realizamos este curso na escola Humberto Soares, mas não tínhamos recursos. O Sinteac bancou a maior parte junto à CUT. Agora, participamos por conta da lei municipal”.  

O curso é idealizado por conta do alto índice de violência contra a mulher, do racismo e sexismo. “Queremos sensibilizar homens e mulheres para a necessidade de enfrentamento cotidiano da discriminação e defesa do negro, do índio, branco, pardo. Seja de qual raça for, as pessoas precisam enntender que vivemos em um país onde há muita discriminação”.

As soluções necessárias para que as discriminações acabem foram debatidas entre os participantes. “Precisamos envolver a direção dos sindicatos, órgãos e sociedade para debater como podemos enfrentar isso na escola, em casa, no trabalho. Esse é o principal foco”.

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