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Em nota, presos na G7 falam sobre supostas regalias e ameaças de morte a Denise Bonfim

 Através da presente Nota de Esclarecimento Carlos Afonso Cipriano, Assurbanibal Barbari Mesquita, Narciso Mendes de Assis Junior, Carlos Takashi Sasai, João Braga Campos Filho, João Francisco Salomão e José Adriano Ribeiro da Silva, presos temporariamente desde o dia 10 de maio do corrente ano, em virtude dos Mandados de Prisão expedidos pela Justiça Acreana a pedido da Policia Federal do Acre, em decorrência das investigações da operação denominada “G7”, vem a público, por intermédio de seus Advogados abaixo assinados, apresentar os seguintes esclarecimentos à população, tendo em vista as últimas matérias divulgadas nos noticiários locais e nacionais, bem como nas redes sociais.

 “Causou-nos estranheza, revolta e indignação as matérias veiculadas nos mais variados meios de comunicação, dando conta de que teria partido de dentro da Unidade de Regime Prisional Semiaberto 2 de Rio Branco – URPS2/RB, a suposta ordem para tentar contra a vida da Desembargadora Denise Castelo Bonfim.

 Todos sem exceção, somos pessoas de bem, pais de família e filhos dedicados, trabalhadores e cumpridores de nossos compromissos, temos família constituída em nossa Capital, com raízes e histórias marcadas pelo trabalho, esforço, perseverança e dedicação ao que fazemos (trabalhar e gerar empregos).

 Queremos esclarecer à sociedade que o desejo de todos, sem exceção, é de buscarmos através dos meios jurídicos e, somente por intermédio deles, o direito a responder as infundadas acusações que nos são imputadas em liberdade. Repudiamos qualquer atitude concreta ou simples ameaça que seja, a integridade física e/ou moral de qualquer cidadão, ocupe o cargo que ocupar, seja, ele(a) quem for.  

 Imputar tal acusação ao grupo de pessoas que ora se veem presas em decorrência da operação “G7”, é muito cômodo e fácil, porém não custa lembrar que a Doutora Denise, antes de ser Desembargadora, foi Juíza da Vara Criminal de Rio Branco por inúmeros anos, sendo possível que, ao longo desse tempo todo, tenha cultivado dezenas de desafetos.   

 São falsas também as notícias que afirmam existir em nossa cela aparelho de ar-condicionado, notebooks e outras mordomias, ou ainda que, estejamos comendo churrasco ou carne de tatu.  

 Lamentamos que, existam pessoas que se alimentem do sofrimento alheio e, que se preocupem em ficar divulgando inverdades com o intuito sórdido de confundir as autoridades e, principalmente a sociedade, atribuindo aos que aqui se encontram presos uma periculosidade que jamais existiu”.

 Assinam a nota, os Advogados Alessandro Callil de Castro (OAB/AC 3.131), Armysson Lee Linhares de Carvalho (OAB/AC 2.911), Ermilson Péricles de Araújo Brasil (OAB/AC 2.377) e Thales Rocha Bordignon (OAB/AC 2.160).

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