A campanha de vacinação contra a paralisia infantil termina nesta sexta-feira, 21, as 17h, em todo o Brasil. No Acre foram imunizadas mais de 60 mil crianças, maiores de 6 meses e menores de 5 anos, sendo que a meta seria imunizar 76 mil crianças, o equivalente a 100% do público alvo.
De acordo com informações do Banco de Dados do SUS (Datasus) até o momento nenhum estado brasileiro alcançou a cobertura vacinal, deixando o Brasil com 78,82% de cobertura. Na região norte foram vacinadas 73% das crianças.
No Acre, 3 municípios ultrapassaram a meta de vacinação, são eles: Bujari (115,31%), Jordão (100,36%) e Santa Rosa do Purus (109,89%). Na somatória de todos os municípios o Estado alcançou, até hoje pela manhã, 78,82% de cobertura. Mais de 102% das crianças menores de 1 ano já receberam a dose da vacina. Entretanto, os demais grupos ainda estão com a cobertura abaixo do esperado.
Para o gerente estadual de Imunização e Rede de Frio, Ivan Galvão, apesar do esforço do governo, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, para apoiar e auxiliar os municípios para que todos alcançassem a cobertura vacinal, muitos pais ou responsáveis das crianças, dentro da faixa etária priorizada para a vacinação, não compareceram para vaciná-los.
“Nossa cobertura está abaixo do que esperávamos, mas alguns municípios alcançaram sua meta. Outra coisa, também tivemos mais de 100% das nossas crianças menores de 1 ano vacinadas, isso é muito importante. Os pais que, por algum motivo, não puderam levar os filhos pra vacinar durante a campanha ainda podem ir aos centros de saúde e colocar a carteira vacinal da criança em dia”, diz Ivan.
Ele ressalta que as equipes de vacinação que foram deslocadas para atender a população que residem em áreas com difícil acesso – ribeirinhos e ramais -, ainda estão retornando com os dados vacinais, os quais serão computados pelo Ministério da Saúde (MS). “Temos até o dia 5 de julho para fecharmos os nossos dados vacinais. Após a computação dessas informações saberemos se alcançamos ou não a meta preconizada”, garante Galvão. (Mônica Araújo / Assessoria Sesacre)