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Obras habitacionais na Cidade do Povo são retomadas

As obras das unidades habitacionais do programa Cidade do Povo foram retomadas hoje com uma oração feita por grupo de trabalhadores, com a presença do governador Tião Viana e do vice governador César Messias.

“Vamos continuar trabalhando mesmo que tenhamos que lutar contra essas tentativas de nos atrapalhar. Conseguiram impedir por um tempo as obras da Cidade do Povo, estão tentando fazer isso com a BR-364, mas não vamos ser parados. O que está em jogo é a vida das pessoas, é mais dignidade para o nosso povo, é a comida na mesa dos filhos dos trabalhadores e casa para as famílias que moram em áreas de risco, que sofrem com alagação todos os anos”, disse o vice-governador César Messias, que também é coordenador executivo do projeto Cidade do Povo.

As obras das unidades habitacionais – de responsabilidade das construtoras e instituições financeiras (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) – estavam paradas devido a um embargo do Tribunal de Contas da União (TCU), que, com base em informações erradas de que sequer as obras de terraplanagem haviam iniciado – determinou a suspensão dos trabalhos.

A decisão de suspender o embargo foi publicada na quarta-feira, 27. Todas as obras de infraestrutura de responsabilidade do governo não foram prejudicadas – ruas, escolas, unidades de saúde e continuaram sem interrupção.

“Essa interrupção foi feita por política, não foi por ato de corrupção. A verdade foi reestabelecida e vocês estão ajudando a escrever a página mais bonita da história da habitação no Acre. O que nos alegra é que serão gerados 20,202 mil empregos e estas pessoas estarão trabalhando aqui, construindo um sonho que vai beneficiar aquelas pessoas que moram no Preventório, no Airton Sena, na Baixada da Habitasa”, disse o governador Tião Viana. O trabalhador Carlos Alberto Nascimento foi um dos que se emocionaram com a volta ao trabalho. “Hoje é um dia muito especial porque estamos voltando para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Nunca deveríamos ter parado essa obra. Nós somos pais de família que temos que colocar comida na mesa dos filhos e tem pais de família esperando que essas casas fiquem prontas para que consigam ter um lugar melhor pra morar. Ninguém deveria ser contra isso”, disse.

Diante do embargo sindicatos de trabalhadores e patrões se uniram aos deputados e formaram uma comissão mista. Munidos de documentos, pesquisas e relatórios foram ao Tribunal de Contas da União na tentativa de sensibilizar sobre a importância da obra, os impactos positivos na economia e na sociedade.

Mais de vinte mil postos de trabalho – Um estudo feito pela Ufac, a pedido da Fieac, estimou que serão gerados mais de 20 mil postos de trabalho e que no auge da obra serão 15 mil trabalhadores simultaneamente empenhados em erguer uma das maiores obras do Acre. Os salários destes trabalhadores serão responsáveis por injetar na economia local R$ 7,2 milhões, além de toda a movimentação gerada na cadeia produtiva da construção civil, que, em efeito cascata, movimenta a indústria da confecção (uniformes), alimentação (café, almoço e janta para os trabalhadores), olarias e outros setores. Instituições, empresas e governo estão unidos para oferecer qualificação específica para os postos de trabalho que serão gerados.

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