A Operação Ágata 7, realizada em toda região de fronteira do país, apreendeu apenas 45 kg de maconha em 19 dias de trabalho no Acre. Não foi apreendida cocaína. O comando do Exército ressaltou a presença militar como argumento.
“Se não houve apreensão de vulto, temos que focar pelo que deixou de entrar por causa da presença do Exército”, avalia o comandante do Comando de Fronteira Acre, tenente coronel João Augusto Vargas Ávila. “A operação militar atingiu os objetivos”.
Como é uma operação em que participam 25 mil soldados em todo o país, a forte divulgação das ações militares pode comprometer a eficácia do trabalho no que diz respeito ao volume de apreensão de drogas e contrabando (no Acre, foram contabilizados R$ 15,6 mil de mercadorias contrabandeadas e R$ 64,5 mil por descaminho durante a Ágata 7).
No Acre, não houve patrulha aérea. Somente uma patrulha fluvial e 449 terrestres. Mesmo com mil homens trabalhando na operação, apenas um acidente foi registrado envolvendo dois militares.
O comandante afirmou que não foi registrada extração ilegal de madeira no Acre durante a Operação Ágata 7. “Em Rondônia, sim”, disse o comandante Ávila. O comandante não descartou a possibilidade de haver uma Operação Ágata 8 ainda este ano.
A Análise Pós Ação (APA), reunião de avaliação das operações militares, será feita com outros comandos dos 10 estados onde ocorreu a Operação Ágata 7.