Com o objetivo de promover o encontro de iniciativas culturais e escolas públicas de todo o Brasil, além de democratizar o acesso à cultura e ampliar o repertório cultural de estudantes, professores e comunidades escolares do ensino básico, a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) realizou, na manhã de ontem, a apresentação do programa Mais Cultura nas Escolas.
A ação é resultado da parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério da Educação (MEC), explicou Francis Mary, presidente da FEM. “Aqui no Acre, estamos refletindo essa parceria com os órgãos estaduais das duas áreas. É importante que esse projeto seja construído em parceria com a coordenação pedagógica, para que atende os dois universos e potencialize os bons resultados”.
Artistas, mestres das culturas populares, arte educadores e oitras iniciativas culturais podem elaborar Planos de Atividade Cultural em diálogo com projetos pedagógicos e com eixos temáticos do Mais Cultura nas Escolas. “Ao saber do lançamento do edital, tivemos a ideia de juntar os gestores e os fazedores de cultura para esse encontro. A partir desse momento de articulação, as experiências serão trocadas e novas ideias irão surgir com essa aproximação, resultando em um trabalho maravilhoso para a comunidade escolar e consequentemente para os artistas”, ressaltou Francis.
Serão investidos R$ 100 milhões para financiar 5 mil projetos em todo o país. Casa um dos contemplados vai dipor de um valor, disse a presidente. “Esse edital consiste em proporcionar atividades culturais dentro das escolas. Prevê R$ 20 mil para o fazedor de cultura que queira desenvolver esse trabalho cultural. O artista interessado em desenvolver o trabalho, o primeiro passo é procurar uma escola. Aqui na FEM e na SEE tem a lista das escolas que serão contempladas nesse primeiro momento. O artista pode nos procurar que iremos ajudar no encaminhamento e orientá-los para como montar o projeto”.
O programa tem nove eixos temáticos e as atividades precisam ser trabalhadas neles, enfatizou Jean Mauro, da SEE. “Esse programa vai permitir que as escolas estabeleçam parcerias com entidades culturais, no sentido de ampliar a sua jornada. Vamos fazer com que os alunos vivenciem a escola na sua totalidade, tirando um pouco a visão muito técnica e trazendo aspectos culturais para incorporar no cotidiano dos nossos estudantes”.
Para Nilza Oliveira, diretora da escola Georgete Calume, o projeto beneficiará a instituição e os estudantes. “A expectativa da escola é grande. Tenho certeza que as crianças irão abraçar o programa, que é maravilhoso. Nós só teremos a ganhar, vai fazer diferença na nossa escola, que não perde nenhum programa”.
