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Protestos da Telexfree ganham corpo em todo o Brasil

Telex Free - OL 1A suspensão das atividades da empresa Telexfree, em julgamento de recurso na Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre, vem causando protestos de divulgadores em todo o país. No Acre, todos os dias, manifestantes vão para frente do Ministério Público do Acre (MPE), empunhando cartazes com frases de descontentamento.

Em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, divulgadores bloquearam uma rodovia federal, em protesto ao procedimento da Justiça no Acre. Ao som de um funk composto especialmente para o protesto, os divulgadores interditaram parte da pista e postaram um vídeo nas redes sociais do ato, para tentar sensibilizar outros divulgadores a também manifestar seu repúdio.
Em Criciúma (SC) há informações de que manifestação idêntica também foi realizada nesta semana.

caravana telexfree
De acordo com os organizadores dos protestos no Acre, divulgadores de todo o país estão organizando uma caravana para vir a Rio Branco. A ideia é engrossar os protestos aqui no Estado. Enquanto isso, os divulgadores acreanos prometem acampar em frente ao MPE.

A determinação da Justiça acreana, pelo bloqueio das contas, teve origem em Ação Civil Pública aberta pelo Ministério Público do Acre, por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor e pelo Procon/AC. Os órgãos teriam encontrado “indícios de pirâmide financeira” na empresa.

Agora, os investidores têm esperança de que a situação seja revertida em alguma instância superior. Neste caso, o recurso deveria ser feito junto ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília, embora não exista a informação de que os advogados da empresa já tenham feito isso. A decisão tem impacto direto em pelo menos 70 mil divulgadores, só no Acre.

Agressão a jornalista
O jornalista J. Guimarães, de uma emissora local, foi agredido quando trabalhava na cobertura da manifestação dos divulgadores da Telexfree, no Terminal Urbano. O repórter entrevistava um dos manifestantes quando levou vários socos desferidos por indivíduos que estavam no manifesto. Guimarães teria registrado queixa-crime na delegacia da 1ª Regional da Polícia Civil.

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