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César Messias garante que obras do Projeto Cidade do Povo vão continuar

CezarO governador em exercício, César Messias (PSB), disse, em coletiva na manhã da última quinta-feira, 6, que o Projeto Cidade do Povo não será embargado em sua totalidade. Segundo ele, as obras que cabem exclusivamente ao Governo do Estado continuam.

“As obras que são de responsabilidade exclusiva do governo, como as escolas e postos de saúde, continuam. Todas as obras tocadas pela Caixa Econômica ou Banco do Brasil dentro da Cidade do Povo estão paralisadas”, informou César Messias.

A paralisação nas obras que são financiadas pela Caixa Econômica e Banco do Brasil se deu após o Tribunal de Contas da União (TCU) pedir informações aos agentes financeiros sobre o modelo de parceira público/privado entre as empresas e as 2 instituições.  Messias explicou que esse procedimento está sendo realizado em todo o Brasil e que não há irregularidades no processo.

“O que estamos construindo aqui é uma cidade. Temos uma estrutura grande, com construção de escolas, mercados, delegacias e casas. A medida do TCU pede informações do Banco do Brasil, da Secretaria de Obras e da Caixa Econômica Federal. Os agentes financeiros estão trabalhando para responder ponto a ponto tudo aquilo que foi questionado pela União”, salientou Messias.

Ainda de acordo com o governador, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está tomando todas as providências para responder a todos os apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União.”Temos consciência daquilo que estamos fazendo, da transparência e da legalidade de todos os fatos que são praticados aqui”, ressaltou.

César Messias culpou a oposição por misturar fatos distintos. Para ele, o Projeto Cidade do Povo não tem nada haver com o Programa Ruas do Povo, investigado na Operação G-7 da Polícia Federal.

“Sobre a relação com o operação G-7, se era isso que a oposição queria, misturar a Cidade do Povo, com o programa Ruas do Povo para poder prejudicar o andamento desta obra, eles conseguiram”, disse o governador em exercício.

Messias terminou a coletiva lamentando o prejuízo que o possível embargo da obra pode trazer ao Estado. “Conseguiram prejudicar o atendimento de 10.518 famílias que serão beneficiadas com esse programa. Prejudicaram também os vinte mil trabalhadores que vão trabalhar na obra e já temos hoje mais de dois mil homens trabalhando”, finalizou.

O pedido de esclarecimento realizado pelo Tribunal de Contas da União atende a uma formulação feita pelo Ministério Público do Acre que apontou “possíveis irregularidades” praticadas pela Secretaria de Habitação do Acre na seleção para credenciamento de empresas que possivelmente atuarão no Cidade do Povo. O ministro Augusto Sherman Cavalcante é o relator do processo no TCU.

Astério e Ney Amorim manifestam apoio ao projeto do Cidade do Povo

JOSÉ PINHEIRO
O líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN), disse lamentar a paralisação parcial nas obras do Projeto Cidade do Povo. O parlamentar ressaltou que não será por falta de recursos que a obra será paralisada. E disparou: “esse era um dos maiores sonhos do governador Tião Viana”.

Ele classificou o embargo parcial da obra como uma medida injusta. Astério não citou nomes, mas fez o seguinte questionamento: “quem se alegra com uma injustiça desta? É uma injustiça”, frisou o parlamentar.

Para o líder do governo, o Cidade do Povo deve ser fiscalizado. Entretanto, ele é contrário à paralisação. “Esta obra deve ser fiscalizada, mas nunca embargada”, defendeu.

Outro que se manifestou em apoio ao líder do governo foi o 1º secretário da Aleac, deputado Ney Amorim. Amorim foi quem deu a notícia da paralisação nas obras do Cidade do Povo.

Lamento ter que vir anunciar que neste momento o governador em exercício, Cesar Messias (PSB), se dirigiu para o local das obras da Cidade do Povo para anunciar a paralisação das obras”, disse o parlamentar petista.
Ele também classificou como ‘injusta’ a medida tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a um possível embargo da obra.

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