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“É lamentável que um delegado da PF se mostre como um bisbilhoteiro,” diz Aníbal Diniz

 O senador Aníbal Diniz classificou a atitude da Polícia Federal, na interceptação de um diálogo entre o vice presidente do Senado Federal, Jorge Viana (PT/AC), e o desembargador do Tribunal de Justiça do Acre, Pedro Ranzi, de ‘paranoia’.  Para ele, não é natural que, em um estado pequeno como o Acre, as relações sejam próximas.
A afirmação foi feita durante um programa de entrevista a uma TV local. Diniz reiterou que Jorge Viana desconhece que tenha mantido diálogo com o desembargador a respeito da Operação G-7.

“Em um Estado como o nosso, é muito comum que as pessoas se conheçam. O senador disse no Senado que não houve nenhum diálogo entre ele o desembargador Pedro Ranzi sobre favorecimentos na Operação G-7”, comentou o senador.

 Ele também criticou a sessão realizada pelo pleno do TJ/AC. Aníbal frisou que o Estado Democrático de Direito sofreu danos. “Os desembargadores não tiveram voz. Houve uma quebra do Estado Democrático de Direito. De modo arbitrário, por decisão de uma desembargadora apenas. O Tribunal se auto declarou inapto. Isso é Tribunal de Exceção”, salientou.

 O senador acreano finalizou a entrevista afirmando acreditar no trabalho realizado pela Justiça acreana, mas pediu que o Tribunal de Justiça do Acre cumpra o que diz a Constituição Federal. Lamentou que esta situação tenha gerado tantos agravos. Aníbal Diniz defendeu liberdade aos acusados na Operação G-7 e que sejam livres para fazerem suas defesas.

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