Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Jorge Viana defende reforma política ampla para atender as reivindicações das ruas

O senador Jorge Viana tem mantido, desde as primeiras manifestações populares pelo país, uma preocupação com os destinos da nação e do Estado, a partir do clamor das ruas. Defensor da reforma política desde os primeiros dias do seu mandato, o senador acreano é taxativo: o povo quer mudanças e está contestando tudo e todos, inclusive a classe política e o movimento não pode ser visto apenas como um modismo ou algo passageiro. Em entrevista ao jornalista Rogério Wenceslau, da TV Gazeta, Jorge Viana falou sobre o assunto e apresentou propostas para a Reforma Política em tramitação no Congresso Nacional.

“Vivemos um  momento novo. As pessoas foram para as ruas com reivindicações difusas. Elas não se sentem representadas por uma faixa e porque querem seus direitos assegurados, colocam suas reivindicações em cartazes. Vivemos um momento político que precisa ser analisado com reflexão pela classe política, porque nós também estamos sendo questionados”, disse.

Jorge Viana lembra que esse movimento pegou a todos de surpresa. Da presidente Dilma ao vereador do interior do país, todos estão sendo questionados e medidas precisam ser tomadas para atender ao clamor das ruas.

“As pessoas querem melhorias na educação, na saúde, nos transportes, na segurança, na gestão e na classe política. O movimento das ruas derrubou a agenda de todos, passando pelo Con-gresso e pelo Judiciário. A partir disso, a agenda das ruas está pautando o país, e isso é bom”, destaca o senador acreano. Ele acredita que a partir dessa pressão popular, a reforma política finalmente será votada no Congresso, mas para isso é preciso primeiro ouvir o povo, como defende a presidenta Dilma através do plebiscito.

Jorge Viana defende que o momento é de promover uma reforma política profunda e radical, incluindo questões importantes como a proibição de doação de recursos financeiros de empresas e pessoas jurídicas e o estabelecimento de teto legal para despesas dos candidatos em ano eleitoral. (Assessoria Parlamentar)

Sair da versão mobile