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Parlamentares da base governista defendem consenso para fim de pensão vitalícia a ex-governadores

MOISES-DINIZ-DEPVários foram os deputados da base de sustentação ao governo que se manifestaram em apoio ao fim da pensão vitalícia para ex-governadores. A intenção não é acabar com o benefício, mas sim corrigir alguns pontos que os parlamentares acreditam ser ‘descabidos’ como a vitaliciedade.

O vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB) propôs que seja corrigido algumas distorções. Ele afirmou que um ex-governador que tenha passado 8 anos ocupando o cargo ele tenha direito a pensão no valor de 70% ao valor pago ao atual governador. Já para àqueles que ocuparam o cargo durante apenas 4 anos, eles tenham direito a receber 50%.  Os que ocuparam o cargo durante 9 meses, esses tem o direito de receber 30% do valor pago ao governador do Estado, em pensão.

“Não é justa a acumulação de vencimentos entre aposentadoria e salário de quem ocupa cargo público, como também não é correta a igualdade de aposentadoria entre quem ficou oito anos e quem ficou nove meses no exercício da governadoria”, disse Diniz.

Outro governista que se levantou contra foi o deputado José Luís Tchê (PDT). O parlamentar chegou a afirmar que concorda em “gênero, número e grau” com a proposta do colega Moisés Diniz (PCdoB). “Precisamos ter clareza. Precisamos ter mais recursos para investir na Educação, na Saúde. Não adianta ficar só no discurso”.

Eduardo Farias (PCdoB) defendeu uma pensão que não seja vitalícia, mas reforçou que o cargo de governo exige tomada de decisão que, às vezes, coloca a sua vida em risco e de seus familiares, por isso da importância de um beneficio, mesmo que seja por um período.

“Não é vitalícia, mas não podemos jogar essas pes-soas na vala comum”, diz Eduardo Farias.

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