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Sibá Machado protocola reclamação disciplinar contra Denise Bonfim no CNJ

 O deputado federal Sibá Machado (PT) deve protocolar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda nesta terça, 4, um pedido de Reclamação Disciplinar em desfavor da desembargadora Denise Bonfim, sobre os pedidos de prisões decretadas por elas na Operação G-7. Para ele, as decisões da magistrada são ‘eivados de manifestação pessoal’.
“A referida investigação foi autorizada pela reclamada a MM. desembargadora do Tribunal de Justiça, Denise Castelo Bonfim, que, fato público e notório, é inimiga declarada do atual governador do Acre. As investigações perpetradas pela Polícia Federal, sob o comando da Reclamada, podem estar eivadas de abuso e de ilegalidades, denotando um pré-julgamento e perseguições pessoais”, diz o parlamentar.

 Ele continua, em sua argumentação, que Denise Bonfim estaria ‘perseguindo o Governo do Estado’, após o Executivo vetar uma indicação da desembargadora ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC). “Segundo informações que chegaram até o Reclamante, a referida desembargadora prometeu vingança contra o governador e seus aliados, em virtude de indicação de sua autoria para o Tribunal Regional Eleitoral do Acre, ter sido vetada pelo chefe do Poder Executivo Estadual”, frisou Sibá Machado.

 Sibá reclamou do atendimento dispensado a sua pessoa no último dia 25 de maio, quando tentou visitar os detidos na Operação G-7. Segundo o documento apresentado ao CNJ, o parlamentar teve a entrada barrada. “Ao tentar visitar os detentos que foram presos pela chamada operação ‘G-7’, que haviam denunciado maus tratos e abusos, teve, por ordem expressa da Reclamante (conforme faz prova certidão em anexo), sua entrada impedida nas Unidades de Regime fechado e semiaberto”.

 O parlamentar diz, ainda, que as investigações da Polícia Federal que apontaram uma possível formação de cartel não foram comprovadas ainda. “Segundo muitos especialistas consultados, não restou provado pelos tais “documentos” e depoimentos “secretos”, até o presente, já que até agora muitos dos presos e acusados não tiveram acesso aos autos do inquérito”.

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