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Gazetinhas 03/07/2013

* Socorro!

* Os apostadores ou divulgadores da Telexfree invadiram, tomaram conta da  cidade.

* Ontem teriam chegado mais dois ônibus e já não há mais vagas nos hotéis.

* E vai ser assim até a próxima semana.

* Como se está divulgando, em entrevista coletiva ontem, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Roberto Barros, informou que o recurso interposto pela empresa será julgado pela Câmara Civil só na próxima semana.

* O desembargador não revelou, mas consta que por causa das ameaças recebidas contra a juíza Thaís Khalil foi reforçado o sistema de segurança aos desem-bargadores e juízes.

* Dia e noite.

* Consta também que a juíza teria saído de férias.

* Como se disse e vale repetir, nada contra as manifestações, mas ameaças, não.

* Quem as faz se perde e perde a razão.

* Aliás, o próprio presidente do TJ, na mesma coletiva, alertou que os manifestantes estão prejudicando a sociedade no seu direito de ir e vir e os serviços essenciais com o bloqueio de ruas e pontes.

* Ontem de manhã, por exemplo, quem vinha de ônibus do Segundo Distrito tinha que descer, atravessar a ponte e pegar outro ônibus.

*  Aí já é abuso.

* Já na Assembleia Legislativa foi o que se esperava: os manifestantes e suas lideranças receberam apoio irrestrito de vários deputados.

* Principalmente, daqueles que apostaram alto no esquema.

* E de outros, espertos, que jogaram para a plateia.

* Afinal, a serem verdadeiros os números, seriam cerca de 70 mil votos só aqui no Estado.

* Mesmo assim, isso não muda nada.

* Os próprios manifestantes da Telexfree têm que ter consciência de que a questão será decidida na Justiça e não no grito.

* O Ministério Público já deu declarações e demonstrações que não vai ceder em sua representação.

* Resta agora a decisão da Justiça.

* Enfim.

* Que o deputado Moisés Diniz queira se rebelar, nada contra. Tá na moda. Só tem que ser, honesto, coerente.

* Como ex-líder do Governo, ele deveria saber que a verba publicitária do Governo do Acre é uma das mais baixas do país.

* Que o valor que Governo paga a um veículo de comunicação representa a metade (ou até menos) do que ele, como deputado, recebe por mês somando vencimento e verbas de gabinete.

* Para alocar mais verba para Defensoria Pública, como ele propõe, fica combinado assim:

* que comece por ele, abrindo mão da metade de seus vencimentos.

* A “friagem” chegou atrasada e fraquinha, fureca.

* Não valeu, Friale.

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