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Não há motivos

 Vale repetir que, passados os impactos e a euforia das manifestações e protestos que tomaram conta do país, é preciso repor a ra-cionalidade e responsabilidade neste grande movimento.

 Mesmo que algumas categorias e segmentos da sociedade ainda estejam se mobilizando e saindo às ruas para expor suas reivindicações, é preciso sempre lembrar que a sociedade não pode ser prejudicada em seus direitos, sobretudo, quando se tratam de serviços públicos essenciais.

 O princípio vale para os professores da rede pública que decretaram greve por “tempo indetermina-do” aqui no Estado. Greves “por tempo indeterminado” em serviços públicos essenciais, como a educação, saúde, segurança pública por si só depõem contra o movimento e não se sustentam, porque não terão apoio da sociedade.

 Além disso, pelo que se tem divulgado, em nenhum momento o Governo tem se negado ao diálogo e os próprios estudantes e até mesmo professores de estabelecimentos têm se posicionado contra a greve – e com razão – porque estão sendo prejudicados.

 É preciso, portanto, que os professores e suas lideranças revejam suas posições e se disponham também ao diálogo, se quiserem ter o apoio e o respeito da sociedade.  Se há reivindicações não atendidas que se renegocie, mas não há motivos para radicalismos.

Categories: EDITORIAL
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