JACKELINE TELES*
Uma ação nunca antes vista pelos moradores do Complexo de Florestas do Rio Gregório, distante cerca de 100 quilômetros de Cruzeiro do Sul. A maior entrega de equipamentos agrícolas para as vítimas da maior alagação, que assolou centenas de famílias dos rios Liberdade, Acurauá, Taruarí e Gregório, dos municípios de Tarauacá e Cruzeiro do Sul, durante o mês de março.
Levantamento realizado pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), em parceria com líderes comunitários, identificou que 370 famílias, que residem às margens dos rios que cortam a Floresta Estadual, tinham sido vítimas da alagação. Sofrendo com a perda de suas plantações e criações. Em algumas situações, até as casas haviam sido levadas pela força das águas.
Pensando em como ajudar essas famílias a se erguer novamente, o secretário Edvaldo Magalhães conseguiu junto ao ProAcre a compra de 133 kits para casa de farinha, cada um deles composto por motor estacionário, bola de caititu para ralar mandioca, correia, chapa e caixas d’água; 50 roçadeiras e 370 unidades dos seguintes equipamentos: enxada, facão, cavadeira tipo boca de lobo, plantadeira manual, machado, pá de bico e lima chata, conhecido como kit roçado.
Muitos moradores se emocionaram durante o ato de entrega. Liberato Teixeira, 73, nasceu e se criou no Rio Liberdade. Ele conta que nunca tinha visto uma alagação, como a que aconteceu em março.
“Foi de repente, a água invadiu e levou tudo. Perdi duas vacas, 10 mil covas de roça, minha casa de farinha, plantação de milho e banana, e por muito pouco não perdi também minha casa”, relata com lágrimas nos olhos.
“E Deus é tão bom, que quando a gente acha que está tudo perdido vem esse Governo e entrega todos esses equipamentos pra gente poder recomeçar. Estou velho, mas não tenho medo de começar de novo, só tenho mesmo é que agradecer”, afirma Liberato.
A maior alagação já vista no Complexo de Florestas do Rio Gregório, distante cerca de 100 quilômetros de Cruzeiro do Sul, deixou mais vítimas no Rio Liberdade. A agricultora Maria José Nunes, 40, mora próximo à cabeceira da ponte do Liberdade. É provável que ela tenha sido uma das maiores vítimas da enchente.
“Perdi tudo! Meus roçados foram inundados, minhas galinhas morreram, minha casa foi arrastada pelas águas, só sobrou mesmo a minha vida e a dos meus filhos”, relata aos prantos, uma mulher que tem as marcas da luta estampada no rosto e que hoje sobrevive com R$ 200 que recebe do Bolsa Família, para sustentar seis filhos e hoje mora de favor na casa de um parente.
Para Magalhães essa ação é primordial para as famílias, que sobrevivem apenas da agricultura de subsistência e que, de repente, foram surpreendidas pela ação violenta da natureza. “Hoje nós estamos aqui entregando esses equipamentos para 370 famílias, como forma de ajudar vocês a refazer seus roçados, refazer suas vidas. Mas, em breve estaremos aqui para anunciar a construção das primeiras casas do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), uma ajuda para as famílias que perderam suas casas, e até mesmo aquelas que ficaram danificadas com a enchente”, disse.
A meta da Sedens é até o final deste ano construir pelo PNHR, 350 casas dentro do Complexo de Florestas do Rio Gregório. “A construção dessas casas, além de dar qualidade de vida para as famílias beneficiadas, vai aquecer a economia local, vai gerar emprego e renda dentro da Floresta”, comentou Magalhães.
O ato de entrega dos equipamentos foi realizado na escola Magia do Saber, às margens da BR-364 e reuniu cerca de mil produtores rurais.
Rio Liberdade e os reflexos da produção no Juruá
Diferentemente da maioria das populações ribeirinhas do Acre, os moradores do Rio Liberdade, cerca de 300 famílias, tem em sua cultura o hábito de plantar nas praias e encostas dos rios: melancia, feijão de corda, bananeira e principalmente mandioca.
Com a grande alagação de março, todas essas plantações foram atingidas. Segundo Inês dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarauacá, estima-se que houve um prejuízo de cerca de 2 milhões de pés de roças, já que cada família planta em média de seis a sete mil pés, por safra.
“Agora que os produtores vão começar a plantar novamente, e acreditamos que para o ano que vem, o preço da farinha vai continuar alto, já que o Liberdade não vai conseguir recuperar toda sua produção, então o preço da farinha só vai voltar a baixar lá pra 2015, isso se a natureza nos ajudar”, explicou Inês,
Neste ano, a saca de 50 kg de farinha de “primeira” está sendo vendida a cerca de R$ 200 para o consumidor final e R$ 180 se comprada na casa de farinha, direto do produtor. Nunca uma saca de farinha havia sido comercializada neste valor, no Juruá.
*Assessoria Sedens
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Referências
ITAAN ARRUDA*
A série de textos “Referências” chega ao fim. Desde o início do ano, o suplemento Acre Economia se propôs a apresentar uma sequência da História do Pensamento Econômico. De maneira resumida e sem pretensões acadêmicas, a série de textos tentou mostrar quais os principais desa-fios que os homens tiveram que superar para tornar a Economia uma ferramenta capaz de dar respostas a interesses diversos, públicos ou privados.
Não por acaso, o suplemento finaliza a sequência de textos com perguntas. São questionamentos que mostram a diversidade de pensadores da Economia e evidenciam a importância de formulação de novas teorias sobre antigas equações.
Uma dessas novas teorias encarna no indiano Amartya Sen a expressão maior dos atuais desafios da humanidade no que se refere à relação entre Desenvolvimento e Sustentabilidade.
A concepção de “Desenvolvimento” relacionada diretamente a “crescimento econômico” é a mais comum. Consequentemente, é o equívoco maior e mais difícil de ser excluído do senso comum.
Referenciado em princípios civilizatórios de urbanidade, entender “Desenvolvimento” como sinônimo de “crescimento econômico” tem levado o mundo à beira de um caos que transita das questões sobre meio ambiente a embates de natureza Ética e Moral sem precedentes.
Atualmente, outra concepção de “desenvolvimento” com relativa aceitação, sobretudo no meio acadêmico, é a que tenta transitar no extremo oposto ao de “crescimento econômico”. Trata-se da ideia do “Desenvolvimento” como uma espécie de “mentira”; de “ilusão”.
Quem concebe “Desenvolvimento” como ilusão entende que tudo não passa de uma grande “defesa ideológica” em prol do capitalismo. Essa concepção tenta radicalizar a concepção de que a discussão sobre o tema não passa de retórica para fortalecer a ideia do “‘Desenvolvimento’ como sinônimo de crescimento econômico”.
E onde entra o pensador Amartya Sen? O indiano amplia o debate. “Vivemos em um mundo de privação, destituição e opressão extraordinárias”, relata o professor. E pontua os problemas:
“A persistência da pobreza e de necessidades essenciais não satisfeitas; fomes coletivas e fomes disseminadas; violação de liberdades políticas elementares e de liberdades formais básicas, ampla negligência diante dos interesses e da condição de agente das mulheres e ameaças cada vez mais graves ao meio ambiente e à sustentabilidade de nossa vida econômica e social”.
Sem resolver esses problemas, por mais “crescimento econômico” tenha uma cidade, uma região ou um país, o “Desenvolvimento” não se concretiza porque não emancipa; não se concretiza porque não liberta.
E mais: se esses problemas já estiverem resolvidos em uma região, uma cidade ou um país, em detrimento de miséria e desgraça de outros, então também o “Desenvolvimento” não é verdadeiro porque fundamentado em uma base anti-Ética e Imoral.
As diferentes formas de liberdade são desafios que a Economia não pode deixar de atentar e defender. “A expansão da liberdade é vista como principal fim e o principal meio do desenvolvimento”, argumenta o professor Sen.
E é com essa afirmação do Nobel de Economia Amartya Sen que o suplemento Acre Economia se despede da seção Referências.
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Acisa apoia selo Empresa Inclusiva
ITAAN ARRUDA
O presidente da Acisa, Jurilande Aragão, declarou apoio à lei de autoria do deputado Ney Amorim (PT), primeiro-secretário da Mesa Diretora da Aleac, que trata da instituição do selo Empresa Inclusiva.
O selo é uma certificação de que a empresa adotou posturas que integram a pessoa com deficiência física. Mesmo sabendo que as empresas têm custos operacionais para atender à proposta da lei, Aragão destacou o papel social da empresa. “Nós, da Acisa, apoiamos a iniciativa”, disse o presidente da instituição. “Tudo o que vier aprimorar o papel social das empresas, nós apoiamos cem por cento”.
O projeto de lei do deputado Ney Amorim foi apresentado em fevereiro do ano passado. Após passar por todas as comissões, foi apreciado pelos parlamentares durante a semana que passou. Todos foram favoráveis à proposta. Agora, o documento segue para apreciação do governador Tião Viana.
Tanto no caput do PL quanto na “justificativa”, Amorim escorrega em uma expressão que valeu até vaia à presidente Dilma Rousseff na semana que passou. Em Brasília, durante a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a presidente foi vaiada por ter usado o termo “portador de deficiência”.
“Desculpa, pessoas com deficiência. Entendo vocês porque portador não é muito humano”, consertou a presidente, em indisfarçável saia justa diante dos congressistas.
No caput do projeto do deputado petista, há até erros mais grosseiros. Diz, textualmente: “Institui o selo Empresa Inclusiva, para reconhecimento das iniciativas empresariais que favoreçam a integração de pessoas portadoras de deficientes”.
O redator quis dizer “portadores de deficiência”, o que, em si, já traz um erro. Quem possui alguma deficiência física não é “portador” de uma doença.
“As empresas contempladas com o selo terão direito ao uso do título ‘Empresa Inclusiva’ em inserções publicitárias e em seus produtos, sob a forma de selo impresso, pelo prazo de dois anos, renovável por igual período desde que a empresa venha a adotar outras iniciativas semelhantes”, explica o release distribuído pela assessoria de imprensa da Aleac.
Para justificar o projeto de lei, Amorim usou dados do Censo 2000. De acordo com a pesquisa, aproximadamente 24,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência física. São 14,5% da população do país.
E a situação piora com o tempo. Ainda de acordo com o Censo 2000, 54% dos idosos com mais de 65 anos têm deficiência física.
“Consideram-se iniciativas empresariais favoráveis à inclusão de pessoas com deficiência, entre outras, a reserva de postos de trabalho específicos, a capacitação par o exercício de funções com maior remuneração, a adoção de soluções arquitetônicas que favoreçam a acessibilidade para os funcionários e o público e a promoção ou patrocínio de eventos culturais ou desportivos dirigidos para as pessoas com deficiência”, conceitua a Justificativa do projeto de lei.
A expectativa é que o governador Tião Viana sancione o que a Aleac já aprovou por unanimidade. O suplemento Acre Economia tentou insistentemente contato com o deputado Ney Amorim, mas ele não atendeu à equipe de reportagem para detalhar melhor a proposta e como os empresários podem executar as sugestões do legislador com o mínimo custo operacional.
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NEGÓCIOS: Araújo Amapá deve ser inaugurado ainda em 2013
Empreendimento em formato de comodato diminui custos aos irmãos Ádem e Aldenor que aproveitam maquinário e mobiliário investido no Via Verde Shopping, ampliam a rede em região estratégica visando também o consumidor da futura Cidade do Povo e qualificam o setor em área da cidade com comércio varejista ruim. Comerciantes da Vila Acre devem sentir impacto com abertura da nova loja.
ITAAN ARRUDA
O Araújo Amapá deve ser finalizado até dezembro deste ano. A inauguração de outra unidade é parte de uma estratégia comercial que torna o empreendimento lucrativo para todos os parceiros envolvidos.
Localizado no início da Estrada do Amapá (no trevo do posto Ipiranga, antes da Corrente), o terreno pertence a um empresário local. A relação deste empresário com os irmãos Araújo ganhou fôlego após a experiência milionária e frustrada no Via Verde Shopping.
Para edificar o empreendimento, o Araújo Amapá respeita a seguinte sequência: o investidor (empresário local e dono do terreno) financia o projeto arquitetônico junto aos bancos locais. A responsabilidade e os custos são do investidor.
Concluídas as obras de acordo com o que exigem as normas técnicas para a instalação de um supermercado, os irmãos Araújo entram em cena. Em sistema de comodato, assinam o contrato com o investidor. Dessa forma, todos ganham.
Ganham os bancos porque financiam e devem ter pagamento garantido após período de carência. Ganha o investidor porque passa a ter um capital (prédio) e inquilino seguro e garantido.
Ganham também os irmãos Araújo porque ampliam a marca da rede em uma estratégica área da Capital, com custo muito reduzido (para não dizer que será praticamente a custo zero porque todo maquinário e mobiliário será reaproveitado do Via Verde Shopping).
Normalmente, os contratos envolvendo parceiros tão fortes e empreendimentos de grande porte para os padrões locais têm validade por dez, quinze ou, em alguns casos, até 20 anos. No caso do Araújo Amapá, esse é um segredo guardado com cuidado.
Esse tipo de contrato já é rotina para as instituições financeiras. Raros são os bancos em que as agências pertencem à própria instituição. Sem responsabilidade pela manutenção da infraestrutura predial, pagam o aluguel e ignoram os custos que teriam se o prédio fosse deles. A prática rotineira dos bancos está migrando para o setor supermercadista.
Cidade do Povo – No caso específico do Araújo Amapá, a comunidade dos bairros Santa Inês, Vila Acre, Santa Maria e adjacências deverão consumir no novo supermercado. É um público com poder aquisitivo menor, o que deve exigir adequação da empresa em oferecer produtos mais populares e com preços mais acessíveis.
A presença da marca Araújo naquela região da cidade qualifica o comércio no local. Os micro e pequenos empresários do entorno devem sentir algum impacto, sobretudo no começo. Mas, depois, se adaptam.
“Como o público dali é de renda relativamente baixa, os pequenos comerciantes não devem ser prejudicados no médio e longo prazos porque o supermercado só vende à vista”, diferencia um empresário da Capital. “Na região, ainda tem muita vendinha que ainda pratica o comércio na base do fiado (sic)”.
Outro fator que certamente influenciou a tomada de decisão dos irmãos Araújo foi a Cidade do Povo. Quando o projeto for executado na plenitude é provável que algum residual de consumo possa ser efetivado no Araújo Amapá.
Isso não descarta a possibilidade de os irmãos Araújo buscarem estar mais perto das 10,5 mil futuras residências. Até o fim desta edição, o suplemento Acre Economia tentou contato com o empresário Ádem Araújo, mas o telefone estava desligado.
Setor supermercadista tenta driblar crise
O desaquecimento do comércio local parece não ter assustado o setor supermercadista. Além do Araújo Amapá, outras duas marcas consolidadas na região: supermercados Pague Pouco e Dayane já iniciaram os preparativos para construção dos empreendimentos.
O Pague Pouco, que deve surgir com a versão Premium, deve ser edificado na Avenida Getúlio Vargas, esquina da Praça do Juventus. E o Dayane será edificado no trevo do posto Ipiranga, na Avenida Antônio da Rocha Viana.
Terraplanagem e algum equipamento já estão nos canteiros de obras. Tudo está esperando pela chegada definitiva do verão.
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Notas Econômicas
Ainda, o leite
A Expoacre é o cenário ideal para que o Governo anuncie as prováveis mudanças na cadeia produtiva do leite no Acre. Na semana passada, o suplemento Acre Economia adiantou aos leitores que existe o projeto de retomada da produção e beneficiamento do leite na região.
Mercado interno
Com investimento inicial previsto em R$ 5 milhões (R$ 3,5 milhões financiados pelos bancos oficiais e R$ 1,5 de contrapartida do Estado), o Governo do Acre tem a prioridade de fazer com que o acreano volte a tomar leite produzido e beneficiado aqui.
IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo fechou junho em 0,26%. Em maio foi de 0,37%. O IPCA é uma das ferramentas com que se mede o apetite da inflação. É fruto de pesquisa mensal do IBGE e mede a variação dos preços no comércio varejista. O governo, claro, comemorou.
3 mil
Governo do Acre anuncia a edificação das primeiras casas do projeto Cidade do Povo. Com o início do verão que se aproxima, os trabalhadores devem acelerar o ritmo das obras para cumprir a meta de 3 mil casas até dezembro deste ano como afirmou o governador Tião Viana no lançamento do projeto em março.
Necessária
A imagem das primeiras casas sendo edificadas é estratégica. A promessa de entregar as três mil casas até o próximo dezembro deve vir necessariamente acompanhada com a infraestrutura básica de saneamento e logística urbana (transporte, segurança etc. etc).
E por falar…
E por falar em habitação, o Governo do Acre já botou a fatura na mesa do Ministério das Cidades: cerca de 350 casas devem ser construídas em regiões de difícil acesso pelo Programa Nacional de Habitação Rural, um braço executivo do Minha Casa Minha Vida, financiado pela Caixa Econômica Federal.
Florestal
De acordo com o projeto, cada casa terá uma sala, um quarto para casal, um quarto para duas pessoas, cozinha, área de serviço coberta (externa) e um banheiro. Nessas horas, que deveriam entrar em cena os arquitetos da Seop para explicar aos arquitetos do ministério como adequar o padrão do programa ao jeito de viver do extrativista em áreas de difícil acesso da Amazônia.
“Diversos”
O Brasil é tão diverso e Brasília é tão longe que a formulação de políticas públicas no Planalto gera resultados por vezes hilariantes. No item “Diversos” (do Programa Nacional de Habitação Rural), está escrito “Máquina de lavar: prever solução para máquina de lavar roupas (ponto elétrico, hidráulico e de esgoto)”.
Miséria na floresta
O Programa de Fortalecimento das Cadeias Produtivas Prioritárias, elaborado pelo Governo do Estado, é uma tentativa de diminuir a extrema pobreza nas regiões de difícil acesso. O desafio não é pequeno.
Referências
O que é preciso esclarecer: a qualidade de vida em regiões de difícil acesso na Amazônia não guarda relação com as referências urbanas. O desafio é garantir o mínimo necessário à manutenção da vida com dignidade. Aliado a isso, o incentivo ao trabalho por meio do fomento à produção.
Araújo Amapá
Supermercado tem de ir aonde o povo está. Com essa lógica, os irmãos Ádem e Aldenor Araújo já investem na instalação de uma nova unidade da rede. Dessa vez, será construída na Estrada do Amapá.
Araújo Amapá II
A edificação não está a cargo dos empresários, mas de um investidor, detentor da área. As instalações são construídas de acordo com o que exige o futuro inquilino e o empreendimento é arrendado por um determinado período. Normalmente, mais de 15 anos. O sistema é muito usado por instituições financeiras.
Araújo Amapá III
O fato é que depois da experiência frustrada do Via Verde Shopping, o foco é procurar alternativas mais populares de produtos de primeira necessidade. Quem vai sentir a concorrência são os empreendedores da Vila Acre.