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20 categorias do município entram em greve na segunda

Prefeitura para geral - OL 1 Em assembleia geral convocada pelos sindicatos de várias categorias do município, realizada na última terça, 2, os trabalhadores decidiram, por unanimidade, parar os serviços na próxima segunda, dia 8. Pelo menos 20 categorias aderiram ao movimento, que tem como principal reivindicação a reposição salarial.

 A paralisação, que a princípio será somente por 24h, poderá ser estendida, caso nada seja resolvido de imediato. Os profissionais que confirmaram a participação foram: enfermeiros, técnicos de enfermagens, técnicos de laboratório, de Raio X, e saúde bucal, operadores de máquinas, auditores fiscais, professores, servidores do Saerb e Emurb, agentes de saúde, de zoonose, de endemias, garis e margaridas, motoristas, mecânicos, dentistas, auxiliar de escritório, digitadores e fiscais de mercados.

 De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Gerais, José Augusto Pinheiro, a prefeitura de Rio Branco tem em torno 100 categorias. Porém, inicialmente só 20 se pronunciarão a favor de mudanças.

 “Na segunda, vamos estar em frente à prefeitura, defendendo a reposição salarial, mais o ganho real, o pagamento dos resíduos do FGTS, das gratificações de R$ 240 para os agentes da área de saúde, os agentes de endemias e zoonoses, além das pautas específicas das categorias”.

 O presidente atenta para a possibilidade de uma paralisação geral. “O descontentamento dos trabalhadores é porque a nossa data base é janeiro, mas como o prefeito havia nos pedido uma trégua, concedemos. Em maio, os trabalhadores começaram a cobrar a reposição salarial e alguns acordos dos sindicatos e as situações eram encaminhadas à prefeitura”, explica.

 A expectativa é de que pelo menos 500 servidores participem da manifestação em frente à prefeitura, no centro da cidade. “A gente sabe que tem que ter 30% do efetivo dos trabalhadores atendendo ao público. Caso a gente entre em greve, iremos separar essa cota, estabelecida por lei, para que a população não venha a sofrer”, promete.

 Além da questão dos salários, outro ponto citado pelo presidente é a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que, segundo ele, faz muita falta na execução do trabalho dos agentes que vão às ruas.

 De acordo com José Augusto, uma solução para todos esses problemas seria a redução das secretarias municipais. “No nosso entendimento, é possível reduzir algumas coisas para que a folha de pagamento fique mais folgada”.

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