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Acre é o estado que mais teve redução no desmatamento nos últimos 10 meses

 O relatório mensal do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado na última quarta (17), revelou que o Acre foi o estado que mais conseguiu reduzir seus índices de desmatamento, nos últimos 10 meses. O estudo mostra que, entre os meses de agosto de 2012 até junho deste ano, o Acre apresentou uma queda de 28% nas suas áreas desmatadas, frente ao mesmo período de 2011 para 2102.

 Com tal redução, o Acre fechou, no intervalo de tempo pesquisado pelo Imazon, um total de apenas 14 quilômetros quadrados (km²) de florestas desmatadas. Tal quantitativo representa uma participação ínfima do Acre, de 0,76% (menos de 1%), no total da área que foi desmatada em toda a região amazônica, nos últimos 10 meses.

 De fato, a Amazônia inteira fechou o balanço de agosto de 2012 a junho deste ano com nada mais, nada menos do que 1.838 km² de florestas desmatadas. Para se ter uma ideia, todo este espaço desmatado na região equivale a quase 10 vezes toda a área onde foi construído o complexo do novo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro/RJ (que tem 186,64 km²). Houve uma alta de 103% (o dobro) do que foi identificado para o desmatamento nos 10 meses anteriores, entre agosto de 2011 a junho de 2012, que foi de 907 km².     

 Depois do Acre, o 2º estado que mais teve redução e menos desmatou, segundo o Imazon, foi Roraima, com 22% de baixa. Apenas estes dois conseguiram reduzir suas taxas de desmatamento. Ainda assim, Rorai-ma depredou mais florestas do que o Acre, com 18 km² desmatados. Tocantins foi o 3º estado que menos desmatou no período, com 24 km². Só que TO teve uma alta de 74%.

 Por outro lado, o Pará foi o estado que mais desmatou, com 753km²; seguido do Mato Grosso (com 565 km²); Rondônia (234 km²) e o Amazonas (230 km²). Juntos, estes 4 estados representam 98%, o 1.782 km², de todo o total de florestas desmatadas na região amazônica. O Pará teve uma alta de 143% para o período. No Mato Grosso o desmatamento subiu 93%. Em Rondônia, a alta foi de 40%. Já o Amazonas foi o estado onde o fogo mais devastou florestas, com 185% (quase triplicou).

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