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Acre tem 2ª menor perda da expectativa de vida de homens devido à mortes precoces

 A morte entre jovens e adolescentes é uma tragédia que atinge o país inteiro. Mas no Acre ela é um pouco menor. De acordo com a pesquisa ‘Custo da Juventude Perdida no Brasil’, divulgada ontem (12), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (o Ipea), a taxa de mortalidade de jovens é tão alta que gera um prejuízo de R$ 79 bilhões para o país. Tal montante representa 1,5% do PIB Nacional. Com efeito, foram 1,9 milhão casos de jovens mortos por homicídios, acidentes e suicídio, entre os anos de 1996 e 2010.

 A consequência destes índices negativos é que a expectativa de vida da população masculina de quase todos os estados brasileiros cai com uma margem de 1,5 a 2 anos devido aos casos de violência contra os homens jovens. Apenas três estados têm uma redução na expectativa de vida dos seus homens, afetada pelas mortes precoces, de menos de 1 ano. O Acre é um deles, juntamente com São Paulo e Santa Catarina.

 Mais precisamente, os casos de mortes de jovens provocam queda de 0,95 ano na expectativa de vida dos homens acreanos. Somente São Paulo tem uma perda menor do que a do Acre, de 0,78 ano. Já o 3º estado que menos tem casos fatais entre jovens é Santa Catarina, com 0,98 ano.

 Só em 2 estados os homens perdem mais de 2 anos em dados estatísticos em decorrência das mortes de jovens. Alagoas (com perda de 2,62 anos) e Espírito Santo (perda de 2,14 anos).

 No estudo do Ipea, são considerados ‘jovens’ homens na faixa etária entre 15 a 29 anos.

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