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Governo se manifesta sobre greve dos médicos

 Cerca de 70% da classe médica deflagrou greve por tempo indeterminado da categoria nesta terça-feira, 23, no Acre. As reivindicações são por melhoria nas condições de trabalho, PCCR e exigência de concursos públicos.

 O diretor executivo da Secretaria de Estado de Saúde, Irailton de Lima, diz que serão mantidos os atendimentos de urgência e também serão realizadas as cirurgias emergenciais que já estavam marcadas. “Nossa preocupação é com o serviço ambulatorial e as cirurgias eletivas não emergenciais”, afirma.

 Lima fala ainda que as unidades de saúde vêm sendo reformadas, ampliadas e melhor estruturadas desde o governo de Jorge Viana e que embora haja falha em algum ou outro ponto, não é motivo suficiente para deflagrar uma greve. “O governo já propôs a reinstalação da mesa de negociação para que não haja manutenção do Estado de greve e esta fique restrita à pauta da paralisação nacional”, reitera.

 Quanto às exigências por concurso público, o diretor executivo da Sesacre garantiu que um comitê já foi formado e que a secretaria trabalha para que em setembro seja lançado edital para provimento de vagas para o quadro permanente da secretaria.

 “Não há uma pauta justificada para a deflagração dessa greve, pois em nenhum momento o governo deixou de negociar com a classe. Outra coisa, tínhamos agendado uma reunião para o dia 26 de julho e o sindicato decretou a greve hoje, 23 de julho. A greve é um direito de todas as categorias, porém só é deflagrada quando esgotam todas as tentativas de negociação, o que não aconteceu neste caso”, finaliza Irailton. (Álefe Souza / Assessoria Sesacre)

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