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Jornalista sofre agressão durante protesto dos professores em Cruzeiro do Sul

Luciana Teixeira Durante a cobertura da manifestação realizada pelos trabalhadores em Educação, em Cruzeiro do Sul, ontem, a jornalista Luciana Teixeira alega ter sido agredida verbalmente por um professor, identificado por ela como Jailson das Chagas Freitas. A profissional, que está grávida de 3 meses, chegou a passar mal no momento das agressões.

 Luciana conta que estava acompanhando a categoria, que havia fechado a Ponte da União em protesto por melhorias salariais e melhor estrutura de trabalho, quando o professor começou as ofensas. “Ele apontou para mim e disse em voz alta ‘crie vergonha na sua cara’. Eu, espantada, olhei para trás achando que o professor se referia a outra pessoa, mas ele prosseguiu. ‘É você mesma. Você e o pessoal dessa TV que estão colocando os pais contra nós, professores. Você devia criar vergonha na sua cara’. Como estou grávida, fiquei nervosa”, relata a jornalista.

 Luciana revela ter se sentido humilhada no meio da multidão, que assistia aos insultos. “Foi uma agressão verbal em público, quando eu estava em exercício da função. Se fosse uma crítica bem colocada e dita com respeito, tudo bem. Mas foi um desacato quando eu estava trabalhando. Para um professor, ele é muito mal educado. Eu não faço matéria tendenciosa”, se defende.

 Após o ocorrido, a repórter procurou a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) para delatar as ofensas e afirmar que levará o caso à Justiça. “Vou processá-lo. Ele me acusou sem provas de ser tendenciosa em minhas maté-rias, o que não é verdade. Além disso, estou grávida e não posso ficar nervosa. Já procurei o presidente do Sinteac e ele repudiou o ato do professor, explicando que aquela era uma situação isolada. Mesmo assim, ele me prometeu apoio”.

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