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Perto da Expoacre, lojas de Rio Branco embelezam vitrines com estilo country

 Falta menos de 1 semana para o início da Expoacre 2013. O comércio já sente o aquecimento com a aproximação do evento. As lojas e o mercado têxtil estão em alta nesta temporada.

 O empresário Luciano Cézar apostou na decoração da vitrine para atrair clientes à loja dele. Desde que começou a dar destaque às vestimentas country, as vendas aumentaram em cerca de 70%. Para dar conta des    ta demanda, ele precisou contratar mão de obra extra. “Há 2 semanas estamos vendendo muitas calças, camisa xadrez e acessórios. Ainda esperamos um aumento nesta procura. Por isso, estou me preparando com funcionários temporários para dar conta”.

 Na empresa de confecções Stagio, os funcionários estão trabalhando todo sábado desde o último mês, devido ao aumento na demanda. A missão da equipe é entregar mais de 4 mil camisetas para as comitivas que participarão da Cavalgada. De acordo com o proprietário Luiz Carlos Guimarães, há também as encomendas para os expositores do evento. “Nossa demanda praticamente dobrou. Este foi um ano atípico, pois os clientes de comitiva alargaram os pedidos de camisetas, além dos novos clientes. Tanto que não demos conta de tudo o que encomendaram, porque tem toda uma questão de logística, de tecido, de tintas. Quase tivemos problemas com o fornecedor por causa disso. Trancaram as estradas recentemente em protestos. Ficamos uma semana sem receber nada. Por isso optamos por trabalhar aos sábados e fazer horas extras todos os dias”.

 Luiz Carlos é um empreendedor nato. O seu negócio no ramo têxtil começou em casa mesmo, fazendo pequenos números de confecções. Com a expansão do serviço e a conquista de novos clientes, atualmente, o empresário emprega 45 pessoas.

 De acordo com ele, a Expoacre é a data mais lucrativa para o mercado têxtil no Estado, seguido do início das aulas, com a produção de uniformes escolares. A princípio, a ideia era aumentar a mão de obra, mas apenas 5 fun-cionários temporários foram contratados por causa da ausência de pessoas qualificadas. “Não encontramos gente preparada para essa tarefa, o que é uma pena, pois estamos precisando. A nossa alternativa para entregar todas as camisas no prazo é aumentar a produtividade”, explica.

 Por outro lado, a comerciante Luciana Ferreira reclama das vendas em sua loja. A maioria das pessoas que entra no estabelecimento apenas pesquisa os preços. Os clientes estão mais cautelosos na hora de fazer as compras. “No ano passado, nesta mesma época, a gente já estava vendendo. As paralisações dos professores e dos divulgadores da Telex-free abalaram um pouco o comércio. Nosso plano é investir nas promoções. Mas temos esperança de que até sexta-feira as coisas mudem. Afinal, a Expoacre é um tipo de 2º natal para nós”.

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