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Sindicalistas invadem sede da prefeitura em protesto por falta de diálogo e negociação

 Situação tensa na sede da prefeitura na manhã de ontem. Conforme anunciaram, as lideranças sindicais vinculadas às categorias de professores e profissionais da Saúde ocuparam as dependências do prédio.

 O prefeito Marcus Alexandre criticou a conduta dos sindicatos por meio de redes sociais. “Lamento muito a tentativa de invasão da sede da prefeitura pelo movimento grevista”, escreveu. “Sempre estivemos abertos ao diálogo com respeito”.

 Dois homens, que estariam fazendo a segurança do local, teriam sido feridos e levados para uma unidade de saúde.

 A falta de diálogo é o ponto crítico das reivindicações dos sindicalistas. Eles afirmam que não há diálogo. Alegam que a data base das categorias é janeiro e até agora nada ficou definido.
Ontem à tarde, uma comissão de sindicalistas procurou o prefeito durante solenidade. Uma reunião foi realizada com a comissão criada pelo prefeito Marcus Alexandre para tratar das questões sindicais. Um calendário de negociações foi elaborado.

 “Tratamos com transparência as propostas dos sindicatos”, continuou o prefeito, antes de exigir respeito por parte dos manifestantes.

 A invasão à sede da prefeitura foi um ato não compartilhado por todos os sindicatos. Informalmente, o Sinteac não apoiou o encaminhamento dado pelos sindicatos vinculados aos trabalhadores da Saúde do município. Alguns poucos professores permaneceram e também participaram da ‘invasão’.

 A invasão – No início, houve resistência por parte da Guarda Municipal. Com poucos homens, um cordão de isolamento foi feito pelos guardas para impedir a entrada dos manifestantes. Esforço em vão. Os trabalhadores forçaram a passagem. Um guarda municipal passou mal e foi atendido de forma improvisada. Sob o grito de ordem “A Prefeitura é nossa”, dezenas de manifestantes ocuparam os corredores da sede do governo municipal. No último andar, onde fica o gabinete do prefeito, os sindicalistas se sentaram no chão do corredor ao serem informados pelo assessor André Kamai de que Marcus Alexandre não estava no local.

 Os líderes foram informados da possibilidade de o prefeito ir até a sede da prefeitura conversar com os manifestantes. Boa parte desceu para o auditório da sede. Mas o prefeito não foi. Policiais militares de um grupamento especial ficaram de prontidão do lado de fora do prédio.

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