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Sobe para 18 o número de empresas investigadas por pirâmides financeiras

 Além da BBom e da Telex-free, empresas acusadas de prática de crime financeiro, outras onze companhias estão sendo investigadas pelo mesmo crime, que envolve a criação de pirâmide financeira. A ação faz parte de uma força-tarefa de promotores e procuradores do Ministério Público de diversos estados brasileiros para desmembrar esse tipo de atividade ilegal, entre eles GO, ES, Acre, SC, RN, CE e PE.

 Ao todo são treze empresas envolvidas em denúncias de irregularidades, de acordo com o promotor Hélio Telho, do Ministério Público Federal de Goiás – eram nove até a semana passada, quando o MP gaúcho começou a investigar as empresas Nnex, Multiclick, Priples e Cidiz. Telho não quis revelar os novos nomes por se tratar de informação temporariamente sigilosa. “Os esforços são conjuntos porque a rapidez com que essas operações se propagam é absurdamente rápida, especialmente por causa das redes sociais”, explicou o promotor. “Se comprovada essa prática em outras empresas, uma ação pública será ajuizada”, afirmou Telho.

 A BBom e a Telexfree já tiveram seus bens congelados durante a investigação. No caso da primeira, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era um negócio de fachada e nem mesmo os rastreadores eram homologados junto à Anatel. No caso da segunda, era comercializado um sistema de telefonia via internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol).

Precauções – Nesses casos, o promotor de Goiás aconselha os envolvidos a guardar todos os comprovantes das operações que fizeram com as empresas – contrato, depósitos e pagamentos – para serem ressarcidos, pelo menos, de parte do dinheiro investido, conforme determinar a Justiça. O promotor lembra ainda que a prática de pirâmide financeira é crime e pede atenção das pessoas para indícios que podem significar um negócio ilegal. (Naiara Infante Bertão/ Do Portal Veja)

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