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“Sou um cabo eleitoral da oposição do Acre”, afirma Gladson Cameli

O deputado federal Gladson Cameli (PP/AC) reafirmou sua pré-candidatura ao Senado Federal. Entretanto, Cameli deixou claro que seu nome não é ‘empecilho’ que inviabilize o projeto da oposição.

 “Estou à disposição da oposição do nosso Estado. Não sou entrave. O deputado Gladson Cameli é um cabo eleitoral da oposição do Acre”, disse o parlamentar progressista.

 Cameli disse que as vozes das ruas no Acre querem uma alternância de poder. Nesse sentido, ele reafirma que a oposição tem dois desafios bem definidos pela frente. O primeiro seria ganhar as eleições de 2014 e o segundo é fazer um bom governo.

 “Não adianta ganharmos por ganhar, é necessário que façamos um bom governo para que o povo nos dê mais 4 anos. Senão o povo vai dizer: mais 4 anos pra que?”, questiona o deputado.

 De acordo com Gladson Cameli a oposição está unida em torno de um só projeto e que a pluralidade de candidaturas faz parte do processo democrático. “A militância pede para nos unirmos que ganharemos as eleições. Estamos ouvindo a voz das ruas. Ter duas candidaturas ao governo não quer dizer que estamos desunidos pode ser uma estratégia…”, disse Cameli.

Congresso Nacional
 Quando o assunto é Reforma Política, o deputado acrescentou que não haverá tempo suficiente para se discutir a reforma já para as eleições de 2014 e que se feita às ‘pressas’, poderá não atender os anseios do povo brasileiro. Ele disse, também, que não concordará com uma Reforma Política em que o povo não seja consultado.

 “Uma Reforma Política deve ser trabalhada muito antes. Mas minha opinião é que se faça uma reforma em que o povo brasileiro seja contemplado. Acredito que essa que está posta não entrará em pauta, nem será aprovada. Não há tempo para isso”, argumenta.

 Outro ponto levantado por Gladson Cameli é a Reforma Tributária. Para ele, não há como desenvolver o país com uma taxa de impostos elevada. “Não há como você montar um negócio com 37% destinados a impostos”.

 Ele finalizou dizendo que a discussão da maioridade penal deve pautar os pronunciamentos no segundo semestre legislativo. Ressaltou também que, de acordo com o presidente da Câmara Federal, deputado, Henrique Alves (PMDB/RN), o Congresso não ficará ‘refém’ do Executivo Federal. “O congresso Nacional não ficará alheio ao Executivo Federal. Entendemos o grito do povo brasileiro”.

Categories: POLÍTICA
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