Quando o Governo Federal lançou o programa ‘Mais Médicos’, atendendo ao clamor das manifestações de ruas, que pediam melhorias nos serviços públicos essenciais, a reação da categoria foi veemente, saindo inclusive também para as ruas para protestar contra a iniciativa governamental.
Nada a opor a essas reações e manifestações e mesmo a argumentos levantados pela categoria. Contudo, transcorrido o período estipulado para as inscrições, constata-se que o número de médicos inscritos ficou muito aquém das necessidades que o país requer.
Com isso, a despeito de todas as ponderações e críticas que possam ser feitas, o programa ‘Mais Médicos’ impõe-se como uma necessidade e a categoria há também que reconhecer que, pelo número de inscrições, o Governo precisará inclusive trazer médicos de outros países para suprir essa carência.
Não há outra saída, a não ser que a categoria reveja suas posições e nesses dias que faltam para o término das inscrições venha a preencher o número necessário, o que está fora de cogitação.
O fato é que melhorar o atendimento médico-hospitalar neste país é uma necessidade urgente e uma das reivindicações mais veementes da população. Os casos mostrados diariamente pela mídia só atestam essa necessidade.