O Acre só tem a lamentar a morte inesperada do empresário Roberto Moura, proprietário do Grupo Recol. Não pela sua fortuna, mas pelo seu espírito empreendedor que o levou a constituir várias empresas, gerando emprego e renda .
Discreto, avesso mesmo aos holofotes, o empresário Roberto Moura poderia dar-se ao luxo de viver fora do Acre, beneficiando-se dos lucros de suas empresas. Contudo, por ser acreano e, sobretudo, por acreditar nas potencialidades do Estado, aqui permaneceu e viveu, dando uma valiosa contribuição ao Estado.
Movido pelo empreendedorismo, diversificou ao longo dos anos seus negócios e, segundo se comenta, estava para criar mais uma empresa a se instalar na Zona de Processamento e Exportação (ZPE), o que seria outra valiosa contribuição ao Estado, que precisa de investimentos para dar um salto em sua economia.
Trata-se, portanto, de um homem, um empresário a quem o Estado deve seu reconhecimento e mesmo gratidão e torcer para que seus descendentes, seus filhos, possam dar continuidade ao seu projeto empresarial. O Acre precisa de empresários empreendedores, com coragem, para alavancar seu desenvolvimento, diminuindo cada vez mais a dependência do empreguismo público.