Os acreanos arrecadaram cerca de R$ 1,2 bilhão em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais neste ano. O valor foi contabilizado desde a 0h01 de 1º de janeiro deste ano até o meio-dia desta terça-feira, 27. Para a realidade local, é muito dinheiro. No entanto, no cenário nacional, tal montante torna-se uma cifra pequena.
De acordo com um levantamento divulgado na manhã de ontem pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o Acre é o 3º estado que menos contribuiu para o total do que é arrecadado pelo Brasil em impostos. De fato, a associação paulista aponta que, quando o relógio indicar 12h20, o impostômetro brasileiro vai atingir a marca de R$ 1 trilhão em impostos. E, deste dinheiro todo, o Acre, seguindo uma tendência da Região Norte (que teve uma representatividade de 3,39%) foi responsável por uma fatia percentual de apenas 0,12% dos impostos brasileiros.
Com isso, apenas o Amapá, com uma participação de 0,11% no impostômetro, e Roraima, com 0,09%, tiveram uma expressividade menor na soma dos impostos do país. Por outro lado, com 37,58%, São Paulo é absolutamente a unidade federativa que mais arrecada tributos. Já o 2º lugar foi uma surpresa: Rio de Janeiro, com 16,17%, bem acima de Minas Gerais (estado que tem uma população maior do que a carioca), que teve uma participação de 6,98%.
O ICMS é o tributo mais arrecado em todo o Brasil, seguido do INSS, imposto de renda e o Cofins.
Até o final do ano, o montante arrecadado com tributos em todo o país chegará aos R$ 1,62 trilhão, estima à associação comercial paulista. Já a previsão para o Acre é de que sejam arrecadados em torno de R$ 2 bilhões em impostos até o último dia deste ano.
Em média, a ACSP analisa que cada brasileiro pagará, até o final do ano, cerca de R$ 8 mil em todos os impostos, taxas e contribuições que fizer. Já o acreano pagará, até o último dia de 2013, em torno de R$ 2.631,00 em tributos.