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Famílias são retiradas da área de proteção ambiental no Loteamento Santa Mônica

 Invasores que há 10 dias tinham ocupado uma área de terra no Loteamento Santa Mônica, na parte da cidade, foram retirados na manhã desta quarta-feira, 14. Aproximadamente 100 famílias estavam no local. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) esteve durante todo o processo de retirada, nenhum incidente foi registrado.

 De acordo com o diretor do departamento de Fiscalização Urbana, Wilton Sales, a ação é fruto do que está na lei. A ação teve início no último domingo, 12, na ocasião mais de 45 barracos foram destruídos.

 “Essa área pertence a APA no Irineu Serra e portanto é uma área de preservação ambiental. Vários crimes ambientais já foram cometidos aqui. O próprio Ministério Público nos cobrou uma ação sobre essa invasão”, confirma o diretor.

 Segundo informações os invasores estariam vendendo os ‘lotes’ por até R$ 2 mil. “Algumas dessas pessoas não precisam está aqui. Mas, mesmo assim, trouxemos um assistente social para verificar se existe alguma situação de vulnerabilidade social”, confirma Wilton Sales.
Juliana de Souza, 22 anos, é mãe de uma criança defi-ciente e mora de aluguel. “Vim para área porque não tenho para onde ir. Quero um lugar para dar qualidade de vida ao meu filho”, confirma.

Protesto após a retirada
 As famílias que ocupavam a área fecharam a Avenida Antônio da Rocha Viana e outras duas ruas próximas perto do meio-dia e a rua só foi liberada no final da tarde. O protesto contra a ordem de despejo terminou em tumulto e a Polícia Militar agiu de forma ostensiva. Três menores foram apreendidos.

 Segundo o comandante da 5ª Regional, major Estefan Barbary, responsável pela ação no local, o princípio de tumulto se deu quando manifestantes arremessaram garrafas de vidro no meio da rua.

 “Todos têm direito a manifestação pacífica. Mas estamos aqui para garantir a ordem. Presenciamos garrafas de vidro sendo jogadas na rua e tentamos evitar. Mas dois partiram para cima da guarnição e nós tivemos que conter”, conta. (Com informações G1/AC)

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