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Policiais federais realizam manifesto em frente a sede

 Policiais federais do Acre aderiram a paralisação nacional nesta quinta-feira, 22. Apenas os postos policiais e serviços de urgência não tiveram o funcionamento alterado. A categoria busca pressionar o Governo Federal a reestruturar as carreiras da instituição. As negociações duram quatro anos e sem qualquer avanço, confirma o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpofac), Franklin Albuquerque.

 Os policiais foram até a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) onde foram recebidos pelos deputados estaduais.

 Caso não haja mudanças nessa realidade, os policiais federais deverão aumentar o número de manifestações já na próxima segunda-feira, 26. Agentes, escrivães e papiloscopistas trabalham regidos por uma portaria de 1989.

“Uma das principais reivindicações que temos é o reconhecimento do curso superior. Para ser policial federal é preciso ter o curso, mas ainda não está previsto em lei. Se as negociações não avançarem não está descartada uma greve geral da categoria”, explica.

 Outros manifestos ocorreram em Amazonas, Goiás, Piauí, Ceará, Minas Gerais e São Paulo e no Distrito Federal.

 Eles protestam pelo reconhecimento na carreia e pelo atendimento às suas demandas, como a modernização da investigação criminal, a reestruturação da carreira, a derrubada do veto nº30/2013 ao PLS 244/2009 (perícia papiloscópica), atribuições em lei dos cargos, fim do assédio moral na corporação e melhorias no ambiente organizacional.

 Se as negociações não evoluírem, os serviços passam a ser afetados a partir da redução de efetivo nas áreas de investigação, registro de porte de arma e emissão de passaportes e no caso do Acre investigações e combates ao tráfico internacional de drogas.

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