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Programa de fomento a núcleos de pesquisa e inovação vai analisar 21 projetos no Acre

 Para contribuir com o fortalecimento científico e tecnológico do Estado, o Governo do Acre por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sect) e da Fundação de Amparo a Pesquisa (Fapac) vem desenvolvendo atividades de fomento à pesquisa e inovação. Com esse fim, um edital foi lançado em junho deste ano, para selecionar e apoiar financeiramente, projetos que trabalhem ferramentas da biotecnologia para geração de novos produtos nas áreas de alimentos, fitocosméticos e óleos essenciais, assim como na produção vegetal, animal e de sistema integrado de produção.

 Pesquisadores, docentes de instituições públicas e privadas, institutos de pesquisa e de ensino superior, empresas e cooperativas acreanas participaram do edital, apresentando 21 projetos de pesquisa que estão sendo analisados. As propostas já passaram por análise técnica e pela apreciação de consultores especializados, agora seguem para fase final de avaliação. O resultado deve ser publicado no próximo mês.

 “Reunir academia e setor produtivo é fundamental para desenvolver atividades que contribuam para o fortalecimento da economia do estado. Financiar essas pesquisas e estimular os pesquisadores deve representar, futuramente, ganhos expressivos para o estado. Além desse investimento, a previsão é de que até o final deste ano os governos federal e estadual devem investir cerca de R$ 1,6 milhão para subsidiar outras pesquisas”, afirmou o presidente da Fapac, Pascoal Muniz.

 Dentre os projetos de pesquisa apresentados estão estudos para diagnosticar características e particularidades da avicultura caipira, da biodiversidade do Pirarucu e Mandi, projetos voltados para avaliação e melhorias na cadeia produtiva de gado, estudos quanto à contribuição da agricultura na ocorrência de incêndios florestais, estratégias de produção sustentável, uso de óleos essenciais contra pragas na cultura de bananeiras, dentre outras linhas de pesquisa.

 “O governo entende que apoiar a pesquisa é fundamental para fortalecer o setor de ciência, tecnologia para que exista possibilidade de inovação. A intenção é que os estudos possam gerar novos produtos e melhorar a produção no Estado, possibilitando maior geração de renda e empregos”, ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Minghelli. (Daigleíne Cavalcante (Assessoria Sect)

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