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Deputado Walter Prado quer saber situação de detentos brasileiros nos presídios da Bolívia

Prado DL 6199 O deputado Walter Prado (PEN), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Aleac), vai formular pedido à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, no sentido de obter informações sobre situação de presos brasileiros na Bolívia.

 A notícia de que 38 pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas durante rebelião no presídio de Palmasola tem preocupado o parlamentar. Por isso, ele não poupou críticas ao governo de Evo Morales.

 “Todo mundo sabe que o Evo Morales trata brasileiros como cachorros não como seres humanos. É urgentíssimo à necessidade do governo brasileiro através da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e o Ministério das Relações Exteriores, sobretudo, enviar à Bolívia para averiguar quais os nomes dessas pessoas que foram mortas, verem as condições que estão sendo mantidos os brasileiros”, ressaltou.

 Prado argumentou, ainda, que o governo boliviano utiliza a ‘prática de tortura a presos’ e que a transferência desses para Cobija é um modo de distanciar os brasileiros da família e desse modo praticar atos que ele classificou como verdadeiro atentado aos Direitos Humanos.

 Ele sugeriu, também, que os deputados federais e senadores acreanos façam uma visita in loco aos presídios da Bolívia para verem de perto a situação. No início de 2013 foram transferidos 11 presos brasileiros do presídio Vila Busch, em Cobija, para Santa Cruz de La Sierra.

 “Era importante que a Câmara Federal e os senadores do Acre para fazer uma visita em Santa Cruz. Se eles tiveram a coragem de manter presos àqueles brasileiros Corinthianos que não tinha cometido crime nenhum, imagine os brasileiros que estão apenados e no caso presos?”, questionou o parlamentar ecológico.

 O deputado estadual disse não ser de sua alçada assuntos internacionais, mas que é um tema que foge à atribuições de A ou B. “Não é da nossa competência, mas quando se fere os Direitos Humanos de um povo, todo mundo tem o direito e o dever de fazer essa verificação”, disse o parlamentar ao justificar seu requerimento que deve ser formulado ainda esta semana.

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