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“Não há governo que não faça sua história; não nego o que o PT fez de bom”, diz Márcio Bittar

 O 1º secretário da Câmara Federal, deputado Márcio Bittar (PSDB/AC) disse que as denúncias envolvendo membros do PSDB paulista devem ser investigadas para que não haja dúvidas e quem deve tem que pagar.

 “Eu sempre assinei todas as CPIs que deram entrada aqui na Aleac. Acredito que os denunciados devem ter o comportamento republicano. Aguardar as investigações e a justiça que é o órgão legal que julgue. Se alguém deve que pague. Os partidos políticos são feitos por homens e, portanto, todos eles trazem na sua gene o que há de melhor e de pior”, ressaltou.

 Quanto às eleições de 2014, o parlamentar argumentou que pesquisas apontam que os acreanos votam no perfil do candidato e que isso deve ser construído ao longo do tempo. Ele afirma que sua história de vida o credenciará para disputar as eleições.

 “As pessoas querem votar nos candidatos. Mais da metade da população não vota no governo e nem na oposição. O candidato imbatível é aquele que conquistar a vontade popular. Vota-se no candidato, no passado dele”.

 Questionado sobre a ida de Tião Bocalom para o Democrata (DEM), ele disse que não acredita na hipótese. Entretanto, não fará pré-julgamentos. E voltou salientar o acordo firmado entre ambos.

 “Nós temos um acordo. Eu renunciei de ser prefeito em 2012. Na minha condição qual político renunciaria? Em 2002 a FPA me chamou pra ser senador junto com a Marina e eu disse não. Não foi por falta de respeito ou por desdenhe. Quem no meu lugar abriria mão? Então essa história de dizer que o político só olha pra o seu umbigo não cabe em mim”, salientou.

 Márcio Bittar, em tom sereno, disse: “eu fiz campanha para o Petecão em 2010. Eu renunciei ao governo naquele ano e em 2012 à prefeitura e oposição não se uniu. Eu acho que era hora de eles me ajudarem”, finalizou.

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