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Filha de vítima do acidente na BR-364 reclama da ‘falta de assistência’

Rosangela Lima de Oliveira, filha de uma das vítimas do acidente com um ônibus que tombou na BR-364, na metade da semana passada, denuncia a empresa Transacreana por não prestar a assistência devida a sua mãe, Neide Jorge de Assis, 61 anos. Na ocasião, dona Neide quebrou a bacia e agora não poderá andar por 3 meses.

No acidente, 13 pessoas ficaram feridas. Cinco delas, em estado mais grave, foram transferidas para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), entre elas dona Neide. O acidente aconteceu no km 57 da BR-364, entre as cidades de Feijó e Manoel Urbano. Não houve nenhuma vítima fatal. No ônibus tinham 33 passageiros.

“Minha mãe precisará ficar 3 meses em cima de uma cama. Preciso oferecer uma estrutura mínima para isso. Estou tendo gastos com colchão, alimentação, frauda descartável, além de uma técnica de enfermagem que está lá cuidando dela enquanto eu trabalho. Só que a empresa não quer arcar com nenhum destes custos”, denuncia Rosangela.

Dona Neide é casada, mora em Cruzeiro do Sul com o marido e a mãe dela tem 93 anos. “Nossa vida mudou completamente. Vamos ter que pagar uma pessoa para cuidar deles em Cruzeiro do Sul e isso a empresa não vê”, explica Rosangela.

Por outro lado, o gerente da empresa Transacreana, Rondonilson Lucas de Lima, confirma que todas as vítimas estão recebendo assistência por parte da empresa. “Pessoalmente visito as vítimas que ainda estão internadas no Huerb. No caso da dona Neide, pedimos à filha dela que adquirisse os produtos e nos apresentasse as notas fiscais. Isso não está acontecendo. Além disso, ela quer que a empresa pague o seu salário, para que ela possa só cuidar da mãe. Isso é inviável”, afirma o gerente.

Rondonilson Lucas de Lima confirma que não houve problema sobre a assistência com as vítimas e que este é um caso isolado. “Nosso departamento jurídico já agendou uma reunião com Rosangela nesta sexta-feira, 13. Não temos nada a esconder e não temos porque não ajudar as vítimas”, confirmou o gerente.

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